NOTÍCIAS

Vale vende negócio de ferro-ligas na Europa

11 de julho de 2012

rnDentro da estratégia de sair de negócios que não são foco da companhia, a Vale fechou ontem a venda do primeiro pacote das atividades de ferro-ligas e manganês. Por US$ 160 milhões em dinheiro ela se desfez

rn

Dentro da estratégia de sair de negócios que não são foco da companhia, a Vale fechou ontem a venda do primeiro pacote das atividades de ferro-ligas e manganês. Por US$ 160 milhões em dinheiro ela se desfez dos ativos de ferro-ligas de manganês na Europa (França e Noruega) para a Glencore International. Em uma segunda etapa, a mineradora vai vender as usinas de ferro-ligas no Brasil – em Minas Gerais (Santa Rita, Barbacena e Ouro Preto) e na Bahia, em Simões Filho. Segundo uma fonte, não vendeu ainda por falta de comprador.

rn

Essa área de negócios abrange também três minas de manganês, das quais a empresa não pretende ainda se desfazer. Tratam-se da minas do Azul, a céu aberto, localizada no Pará (alto teor de manganês – 40%), a de Urucum, no Mato Grosso do Sul, (também 40%) e a de Morro da Mina, em Minas Gerais (com 24%).

rn

Este ano, a Vale já vendeu os ativos de caulim e de carvão térmico na Colômbia. Em entrevista ao Valor, Murilo Ferreira, presidente da empresa, disse que a estratégia é focar em minério de ferro, níquel, cobre, carvão e fertilizantes. “Temos que nos preocupar com ativos que não fazem parte do negócio principal da empresa e desinvestir”, afirmou.

rn

Entre os ativos fora dos principais negócios, estão também à vendas óleo e gás. O Citibank e o Bank of Nova Scotia foram contratados para analisar estratégias alternativas para o negócio. A posição da Vale nesse caso é não participar de mais nenhum leilão da ANP e estudar alternativas estratégicas para esses ativos (óleo e gás). “Por isso contratamos os bancos. Mas não temos pressa para vender, queremos ter uma boa estratégia para nos convencer”, disse.

rn

Ainda na lista de futuros desinvestimentos está a participação de 22% que a Vale tem no capital da Norsk Hydro, companhia norueguesa que comprou os negócios de alumínio da mineradora alguns anos atrás.

rn

 

Fonte: Valor Econômico

Compartilhe:

LEIA TAMBÉM



Samarco: os três anos do rompimento de Fundão

5 de novembro de 2018

O rompimento da barragem de Fundão completa 3 anos. Uma realidade que faz parte da jornada da Samarco. O dia…

LEIA MAIS

Programação da EXPOSIBRAM 2019 é construída de forma colaborativa

12 de novembro de 2018

Em pesquisa realizada pela internet, interessados em participar da próxima edição da Expo & Congresso Brasileiro de Mineração indicaram os…

LEIA MAIS

Avanços na legislação do ouro geram segurança e contrapartidas socioambientais

24 de julho de 2023

De acordo com especialistas na área, o avanço em programas que contribuem na luta contra o garimpo ilegal e que…

LEIA MAIS