Apesar de os custos dos produtores também subirem, saldo é positivo, segundo analistasrnGanho com alta da moeda dos EUA é limitado pelos preços das commodities no mercado internacional. rnEnquanto a aceleraç&at
Apesar de os custos dos produtores também subirem, saldo é positivo, segundo analistas
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Ganho com alta da moeda dos EUA é limitado pelos preços das commodities no mercado internacional.
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Enquanto a aceleração do dólar preocupa parte da economia, o setor de commodities a vê com bons olhos.
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Ao romper a barreira dos R$ 2, o dólar sinaliza mais ganhos para os produtores, pois os contratos de venda têm como base a moeda dos EUA.
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Quanto mais elevado o dólar, mais reais o produtor recebe pela commodity.
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Esse ganho, no entanto, tem limites e depende do ritmo do preço das commodities no mercado internacional, que está em queda.
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No patamar de ontem, o dólar teve alta de 22% em relação ao valor de maio do ano passado. Nesse mesmo período, o algodão teve queda de 49% em Nova York. O café recuou 33%; o suco de laranja, 38%; e o açúcar, 5%. Já em Chicago, a soja subiu 7%, mas o milho caiu 11%.
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Além da queda de preços, parte dos custos de produção é em dólar e a alta da moeda pesa no bolso do produtor.
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“A alta do dólar tem seu lado negativo, com certeza, mas o saldo é positivo”, diz Marcelo Duarte, da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso).
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Daniele Siqueira, analista da AgRural, de Curitiba (PR), confirma esse ganho.
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Tomando como base os valores médios de negociação dos contratos de abril em Chicago, os produtores de Cascavel (PR) que negociaram contratos para entregar a soja em 2013 receberiam R$ 51,66 por saca com o dólar médio de R$ 1,86 de abril. O dólar a R$ 2 permitirá uma renda de R$ 54,63 por saca.
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METAIS
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Os metais também amargam queda em 12 meses: o níquel perde 30%, o alumínio, 23%, e o cobre, 11% na Bolsa de Londres.
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No setor de mineração, a alta do dólar tem impacto menor sobre os custos, que são concentrados em mão de obra, energia e transportes. Ao mesmo tempo, as mineradoras têm grande parte da receita com exportações.
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“A alta da dólar impacta diretamente e de forma positiva o resultado das empresas”, diz o presidente do Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração), José Fernando Coura.
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Segundo ele, o dólar a R$ 2 retoma a competitividade de segmentos que há anos operavam com dificuldade, como o de ferro-gusa, metal obtido na transformação do minério de ferro em aço.
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Fonte: Folha de S. Paulo
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