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Vendas de carvão dos EUA atingem recorde

8 de outubro de 2012

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As exportações de carvão dos Estados Unidos subiram 24% e chegaram ao recorde de 66,2 milhões de toneladas no primeiro semestre, de acordo com dados da Agência de Informações sobre Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês).

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As vendas de carvão americano à Europa tiveram forte alta, uma vez que as empresas comercializadoras querem desfazer-se dos estoques desprezados pelas geradoras de energia dos EUA e as europeias vêm priorizando o produto em vez do gás natural, considerado mais caro.

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Mais da metade das exportações americanas de carvão, o equivalente a cerca de 13% da produção total do país, teve a Europa como destino. No segundo semestre, as vendas ao exterior perderam um pouco de força, mas os EUA ainda se encaminham a superar o recorde anual de 112,5 milhões de toneladas exportadas registrado em 1981.

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O aumento no comércio transatlântico do produto deve-se aos incentivos opostos existentes para empresas de energia dos EUA e Europa na concorrência entre gás natural e carvão para uso em usinas.

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Nos EUA, o excesso de gás natural decorrente da revolução do gás de xisto levou os preços ao menor nível em dez anos e a participação do carvão na geração de energia do país ao menor em 40 anos. Na Europa, por outro lado, o gás natural geralmente é vendido em contratos indexados ao preço do petróleo bruto, que ainda está relativamente alto, e muitas vezes é mais caro como fonte de energia do que o barato carvão americano.

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O preço nos EUA caiu do pico de US$ 161, em julho de 2008, por tonelada de carvão térmico, que é usado para gerar energia, referencial da região central dos Montes Apalaches, para US$ 63 nesta semana, segundo o serviço de informações “Platts”.

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O declínio do preço das licenças de dióxido de carbono no sistema de comércio de emissões da União Europeia (UE) também encorajou as concessionárias elétricas a trocar o gás natural pelo carvão, que gera mais emissões.

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Além disso, a seca que atinge a Espanha e afeta sua geração hidrelétrica vem obrigando as empresas a importar mais carvão.

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As importações de carvão térmico americano pelo Reino Unido também estão em alta, tendo quase dobrado, de 2,45 milhões de toneladas, em 2010, para 4,92 milhões de toneladas, em 2011, segundo dados oficiais.

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O diretor-gerente de análise de commodities do Deutsche Bank, Mark Lewis, afirmou que agora o debate é saber até quando a vantagem de custo para o carvão na Europa vai durar.

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“Poderia mudar no primeiro trimestre do próximo ano, se a UE chegar a um acordo para remover uma parte significativa das licenças de carbono”, comentou. “Isso poderia aumentar o preço das licenças de carbono”. Lewis avalia que um preço entre € 15 e € 20 por tonelada de gás carbônico emitido tornaria o gás natural muito mais competitivo.

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Fonte: Valor Econômico

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