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VLI tem novo fluxo ferroviário para transporte de sínter da Magnesita na Bahia

10 de junho de 2016

O produto passou a ser escoado pela Ferrovia Centro-Atlântica até o Porto de Aratu, em Candeias (BA), para atender a demanda de exportação da indústria de refratários

A VLI iniciou, em abril, o transporte ferroviário de sínter da Magnesita. O produto passou a ser escoado pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA) até o Porto de Aratu, em Candeias (BA), para atender a demanda de exportação da indústria de refratários. Foram 98 mil toneladas no primeiro mês de operação.
 
As duas companhias desenvolveram, em parceria, alternativas para a mudança na rota de exportação do sínter e nas formas de escoamento do produto. Antes da implantação do novo fluxo, o sínter era extraído pela Magnesita na mina em Brumado, interior da Bahia, e seguia de caminhão até o Porto de Ilhéus, com destino à exportação.
 
Agora, o transporte é realizado pela Ferrovia FCA até o Porto de Aratu, na região metropolitana de Salvador (BA), de onde é enviado para os Estados Unidos e países da Europa.
 
Segundo o gerente comercial da VLI, André Leal, o modal ferroviário vai garantir maior agilidade, eficiência e segurança no escoamento do produto, além de contribuir para a redução de caminhões das estradas. No primeiro mês de operação foram movimentadas 8.000 toneladas, mas a previsão é transportar mais da metade da carga mensal da Magnesita, chegando em uma média de 12 mil toneladas por mês, o correspondente a 12 trens.
 
Para transportar a mesma quantidade de produto por caminhão eram necessários mais de 450 veículos. “Esse projeto traduz bem o trabalho da VLI de oferecer soluções logísticas para os clientes com foco na eficiência das operações e possibilitando o incremento da competitividade dos produtos que transportamos”, afirmou Leal em comunicado à imprensa enviado nesta quinta-feira (9) pela Magnesita.
 
Para viabilizar as operações, a VLI realizou obras de reativação de um trecho de quatro quilômetros da FCA na ordem de R$ 150 mil. Já a Magnesita investiu R$ 1,6 milhão na reforma do terminal no Porto de Aratu para o recebimento do sínter e embarque dos navios.
 
“O investimento em produtividade e logística é um dos principais focos da Magnesita. Reduzir a dependência do modal rodoviário é sinônimo de ganho de eficiência”, disse Marcos Augusto, diretor de Logística da empresa.
 
A Magnesita produz dois tipos de sínter magnesianos para produção de tijolos refratários. O sínter M-10 é produzido a partir de magnesita natural, pelo processo de monoqueima em fornos verticais e tem teor mínimo de 94% de MgO. O sínter M-30, com 98% de pureza, é produzido a partir da sinterização da magnesita branca flotada em um processo de dupla queima, onde o material é primeiramente calcinado, depois briquetado e sinterizado.
 
 
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