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Você sabe para que serve o tungstênio? – Por Dominic de Souza

17 de outubro de 2012

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O nome pode parecer estranho, mas o tungstênio está mais presente em nossas vidas do que imaginamos e sua valorização no mercado exterior é crescente. Utilizado na indústria eletrônica, petrolífera, da construção, empregado na fabricação de filamentos de lâmpadas, telefone celular, tubo de raios catódicos (presentes em monitores de TV’s e computadores), nas canetas esferográficas, entre outros, o metal, também conhecido como wolfrâmio, é extraído de minérios de alto valor agregado como a wolframita, scheelita e cassiterita.

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A principal característica que o faz um elemento peculiar é a capacidade de resistir às temperaturas elevadas, por isso tem um considerável valor industrial e no mercado de importação e exportação. Tanto que, em meados dos anos 20, uma grande companhia tentou patenteá-lo, mas teve o pedido rejeitado pelo governo dos Estados Unidos.

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Durante a Segunda Guerra Mundial, o tungstênio possuiu um papel considerável na diplomacia entre países. Na época, como Portugal era o maior distribuidor do elemento na Europa, sofreu pressão bilateral. Os países Aliados e do Eixo disputavam o material que, por resistir a altas temperaturas e possuir resistência mecânica, era importantíssimo na indústria bélica.

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Um exemplo bem comum em nosso dia a dia são as lâmpadas incandescentes – utilizadas nas residências por muitos anos e que está em processo de banimento no mercado brasileiro – possuem fios de tungstênio, responsáveis pelo funcionamento durante um longo período. Entre os tipos mais comuns estão também as lâmpadas automotivas e refletoras, além das especiais, empregadas em projetores audiovisuais, luzes de câmera de vídeo, instrumentos médicos e científicos.

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Outro exemplo é a bolinha da caneta esferográfica, que a faz deslizar e dispersar tinta enquanto se escreve, também fabricada com o metal. Além disso, uma curiosidade que vale ser destacada é a aplicação do carbeto de tungstênio em joias, mais precisamente em anéis. O material caiu no gosto de mulheres e de casais, que passaram a adquirir até alianças de compromisso deste metal, por ser hipoalérgico e não perder o brilho como os demais.

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Mercado brasileiro

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Em terras brasileiras, as reservas de scheelita, responsáveis por maior parte da produção brasileira do tungstênio, são encontradas no Rio Grande do Norte, nas cidades de Acari, Bodó,Currais Novos, Lajes e Santana do Seridó. Na região, existem aproximadamente 35 mil toneladas do metal, entre minas indicadas e medidas. Somente nos três primeiros meses de 2012, o Estado havia exportado US$ 1,55 milhão, valor três vezes maior quando comparado ao mesmo período em 2011, o que representa 70% das exportações do produto. Já a wolframita é encontrada em Conceição do Araguaia e São Félix do Xingu, no Estado do Pará, e em Nova Trento, Santa Catarina.

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No entanto, atualmente, a China lidera este mercado e é responsável por aproximadamente 65% das reservas mundiais e por 85% da produção, seguida de Rússia, Áustria e Portugal.

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Dominic de Souza é diretor comercial da Citra do Brasil, empresa nacional com 25 anos de atuação na comercialização de produtos nacionais e importados em segmentos como petróleo, portos, mineração, siderurgia, metalurgia do pó, ferroviário, agricultura e tratamento de superfície.

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Fonte: Refrescante

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