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Votorantim Metais aumenta capacidade de produção

9 de fevereiro de 2015

Novos equipamentos permitem o processamento de até 9 mil toneladas de minério por dia; atualmente, são processadas 4,5 mil toneladas de bauxita diariamenternA Votorantim Metais – Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) aume

Novos equipamentos permitem o processamento de até 9 mil toneladas de minério por dia; atualmente, são processadas 4,5 mil toneladas de bauxita diariamente

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A Votorantim Metais – Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) aumentou a capacidade de produção da fábrica de Alumínio, graças à instalação de um novo moinho para processamento de bauxita, a matéria-prima para obtenção do metal. O investimento foi de R$ 50 milhões e o equipamento, que permite a extração de ao menos três vezes mais alumínio a partir da moagem do minério, já está operando. Atualmente, são processadas na unidade 4,5 mil toneladas de bauxita por dia, volume que agora pode chegar a até 9 mil toneladas. O alumínio produzido no local é destinado aos setores de transportes e eletrônicos, construção civil e fabricação de embalagens e bens de consumo, como panelas e outros utensílios domésticos.

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A implantação do novo equipamento, com tecnologia que proporciona maior aproveitamento do alumínio com menos matéria-prima, permitiu que outros três moinhos mais antigos fossem desativados. Hoje, a fábrica opera com dois moinhos, sendo que a operação deles pode ser simultânea ou não, dependendo das necessidades de produção da unidade. “Eram máquinas que produziam menos e tinham maior custo de manutenção”, afirma o diretor de operações industriais da empresa, Luis Jorge Nunes. Segundo ele, o investimento representa uma atualização tecnológica, para que a unidade possa se manter competitiva quando o crescimento da demanda do mercado, já observado no exterior, chegar ao Brasil.

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Dentre os fatores que irão influenciar esse aumento na demanda, o diretor destaca a legislação ambiental do setor automobilístico. “Nos Estados Unidos as empresas já precisam reduzir a emissão de carbono dos veículos, que, para isso, precisam ser mais leves e produzidos totalmente em alumínio. Por uma questão de mercado, essa tendência logo vai chegar ao Brasil”, prevê. Além disso, ele ressalta que um dos setores para o qual a empresa fornece, o de embalagens alimentícias, não está em baixa mesmo com o cenário econômico ruim. “Não dá para imaginar o mundo moderno sem o alumínio, ele é um componente presente em diversos produtos do cotidiano das pessoas que sempre terá demanda”, diz.

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Custos da produção

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Com a nova aquisição, a empresa também pretende reduzir os custos da produção do alumínio para equilibrar os gastos gerados pelo aumento do diesel e da energia, que impactam diretamente no preço final do produto. “Para se ter ideia, em 2014 nós produzimos 60 milhões de toneladas de alumínio, porém o país importou outros 70 milhões de toneladas do produto da China”, aponta, ao referir-se à necessidade do equipamento que torna o processo mais competitivo. A moagem é a primeira etapa na produção do metal, e é nela que o alumínio aproveitável é separado dos resíduos. “Com isso, vamos reduzir também a quantidade de material descartado”, cita Luis.

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Responsável pela produção integrada de alumínio, a Votorantim Metais emprega na unidade local cerca de 4.600 funcionários diretos e o investimento, informa o diretor de operações industriais, não irá impactar em aumento ou redução dos postos de trabalho.

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Jazidas

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Desde o ano passado, a empresa é abastecida também por uma jazida do município de Barro Alto, em Goiás, que contém uma cota de 20 milhões de toneladas de bauxita mais pura. Menos da metade do minério utilizado na unidade continua a vir da mina de Poços de Caldas, em Minas Gerais. O novo moinho também proporcionará uma compensação de custos com a aquisição dessa bauxita, que embora mais rentável, se torna cara devido à distância que precisa percorrer para ser processada. “No futuro, com a inauguração de novos trechos da ferrovia norte-sul, vamos compensar os custos com a distância no transporte da matéria-prima”, finaliza o diretor.

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Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul

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