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Votorantim promove seminário sobre biodiversidade e serviços ecossistêmicos

27 de novembro de 2012

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A Votorantim promoveu, na última semana, o seminário “Biodiversidade: além da valoração” com o objetivo de debater o panorama da biodiversidade, dos serviços ecossistêmicos e do pagamento dos serviços ambientais frente ao papel da indústria e do governo. Foram avaliados riscos e oportunidades e apresentados bons exemplos de iniciativas em curso, além de desafios a serem concretizados. O evento contou com palestras de Fernando Tatagiba (Diretor do Departamento de Florestas do Ministério do Meio Ambiente), Fernanda Gimenes (CEBDS), Daniela Lerda e Elaine Teixeira (Padma Consultoria), Helena Pavese (Conservação Internacional do Brasil), David Canassa e Frineia Rezende (Votorantim), Jane Mauro (Petrobrás), Daniel Preto (Souza Cruz), Cynthia Machado (FFI) e Gabriela Burian, diretora global de Ecossistemas Agrícolas Sustentáveis da Monsanto, que veio da sede global da empresa, nos Estados Unidos, especialmente para o seminário.

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“Na Votorantim, prezamos pela valoração dos aspectos tangíveis e intangíveis da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos, tendo em vista a relevância desses temas para os nossos negócios em função da preservação dos ecossistemas e do bom relacionamento com as comunidades onde atuamos”, destacou David Canassa.

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No âmbito governamental, foram abordadas as leis federais e estaduais já existentes que balizam o pagamento dos serviços ambientais. Fernando Tatagiba ressaltou a importância da participação do setor privado na construção de novos projetos para garantir que os mesmos sejam seguidos com êxito, tendo como foco a conservação do meio ambiente e o respeito ao universo cultural de cada localidade.

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Para ajudar as empresas a aprimorarem suas práticas em biodiversidade, partindo da perspectiva de manejo de riscos, identificação de oportunidades e avaliação de impactos por meio de mudanças em suas culturas corporativas, foram apresentados os resultados do relatório preliminar TEEB para o setor de negócios brasileiro. O TEEB Brasil consiste em estudos-piloto no âmbito nacional e estadual que avaliam impactos sociais e econômicos da perda da biodiversidade e degradação dos ecossistemas, assim como as respostas da sociedade. Conclui-se nessa primeira fase da pesquisa, por exemplo, que seria ideal integrar os aspectos financeiros, ambientais e sociais das corporações em um relatório único e também adotar metodologias e ferramentas disponíveis no mercado para incluir o assunto no planejamento estratégico.

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Além da apresentação de cases pela Petrobrás, Souza Cruz e Monsanto, o CEBDS também apresentou algumas questões relevantes. Fernanda Gimenes reiterou que tanto a biodiversidade quanto os serviços ecossistêmicos estão sendo incorporados, cada vez mais, às estratégias negociais dada a evolução das discussões e regulamentações sobre esses aspectos para a gestão socioambiental empresarial. No entanto, a temática ainda permanece, muitas vezes, restrita à área de sustentabilidade e há dificuldade em relação aplicabilidade das ferramentas na realidade brasileira.

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“Antes a biodiversidade e os serviços ecossistêmico estavam ligados aos riscos, mas hoje são diretamente vinculados às oportunidades, que podem se traduzir um universo de muitas possibilidades que nos permitem desenvolver produtos, tecnologias, mercados e quem sabe até novas empresas”, complementou Canassa.

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Em 2011, a Votorantim Industrial iniciou um programa piloto sobre serviços ecossistêmicos, além de mapeamento de questões críticas em biodiversidade. Além de ter sido apresentado na COP11 de Biodiversidade (em Hyderabad, Índia), o case pode ser acessado pelo link:

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http://www.cebds.org.br/media/uploads/cebds3_final_portugues.pdf

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Sobre a Votorantim

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Fundado em 1918, o Grupo Votorantim é um dos maiores conglomerados empresariais privados do país. A Companhia está presente em mais de 20 países e possui unidades industriais nas áreas de cimento e concreto,mineração e metalurgia (alumínio, níquel e zinco), siderurgia, celulose e suco de laranja, além de atuar no setor financeiro. Em 2011, o Grupo Votorantim registrou receita líquida de R$ 23,7 bilhões. O investimento social externo, coordenado pelo Instituto Votorantim, totalizou R$ 59,4 milhões, com 154 projetos que beneficiaram 1,4 milhão de pessoas. Em meio ambiente, foram investidos R$ 497 milhões em pesquisas, estudos, inovação e aplicação de novas tecnologias.

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Mais informações | FSB Comunicações
Marcelo Montenegro – marcelo.montenegro@fsb.com.br 
Fernanda Fernandes – fernanda.fernandes@fsb.com.br

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Fonte: MaxPress

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