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Xisto vai pôr os EUA à frente da Arábia Saudita

14 de novembro de 2012

O boom na produção de petróleo de xisto vai fazer os Estados Unidos ultrapassarem a Arábia Saudita como maior produtor de petróleo do mundo até 2020. A virada pode transformar profundamente n&atilde

O boom na produção de petróleo de xisto vai fazer os Estados Unidos ultrapassarem a Arábia Saudita como maior produtor de petróleo do mundo até 2020. A virada pode transformar profundamente não só as reservas de combustíveis fósseis do planeta, mas, também, o panorama geopolítico, informou a Agência Internacional de Energia.

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No seu reputado relatório anual sobre o setor, o “World Energy Outlook”, a AIE afirmou que o mapa energético mundial “está sendo transformado pelo ressurgimento da produção de petróleo e gás” nos EUA. A agência assessora a nações industrializadas em políticas energéticas.

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O estudo, publicado ontem, contrasta com o do ano passado, que vislumbrava uma briga entre Rússia e Arábia Saudita pela primeira posição.

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“Por volta de 2020, os EUA devem se tornar o maior produtor de petróleo do mundo” e ultrapassar a Arábia Saudita por um tempo, disse a agência. “O resultado é a queda continuada das importações de petróleo dos EUA [que hoje somam 20% daquilo que o país consome] até o ponto no qual a América do Norte se torna uma exportadora líquida de petróleo, por volta de 2030”.

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A mudança será fruto, sobretudo, do desenvolvimento de jazidas de hidrocarbonetos em formações rochosas como as de xisto betuminoso, que começam a ser exploradas para valer graças a uma nova combinação de duas tecnologias: fraturamento hidráulico e perfuração horizontal.

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Segundo dados da Agência de Informações sobre Energia dos EUA, a produção de petróleo do país no terceiro trimestre subiu 7% em relação a um ano antes, para 10,76 milhões de barris/dia.

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As conclusões da AIE são parcialmente corroboradas pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo. Ainda assim, a participação de membros da Opep na produção mundial vai subir de 42% hoje para 50% em 2035, segundo a AIE.

 

Fonte: Valor Econômico

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