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Yamana retoma trabalhos em mina de ouro na Bahia

2 de agosto de 2016

O projeto de exploração do ouro no município é retomado dois anos após a suspensão das atividades

A produtora de ouro canadense Yamana Gold anunciou, na sexta-feira (29), a retomada dos trabalhos na mina C1, no município de Santaluz, no semiárido baiano. O projeto de exploração do ouro no município é retomado dois anos após a suspensão das atividades. Na época, a empresa alegou que aguardaria maiores esclarecimentos técnicos sobre os potenciais da mina.
 
"Os testes metalúrgicos e a análise geológica abrangente realizados foram positivos e confirmaram um recurso mineral consideravelmente maior e recuperações alinhadas à avaliação econômica preliminar de 2015", afirmou nesta sexta, em nota, Peter Marrone, CEO e presidente do conselho de administração da Yamana.
 
Os estudos comprovaram reservas prováveis de 1,2 milhão de onças de ouro (26,7 milhões de toneladas a 1,42 gramas por tonelada). A vida útil da mina está estimada em dez anos, com uma produção anual média de 114 mil onças de ouro ao longo dos primeiros sete anos, com produção de mais de 130 mil onças no primeiro ano completo.
 
Para explorar o potencial agora confirmado da mina baiana, o grupo prevê investimentos iniciais de US$ 84,2 milhões. Os estudos técnicos asseguram taxas gerais de retorno de 84%.
 
Viabilidade
 
"Os resultados suportam nossa confiança na viabilidade e parâmetros econômicos do C1 e sustentam nossa decisão de seguir adiante com a fase de execução do projeto", informou Marrone, em notícia comemorada pelos pequenos comerciantes de Santaluz, que viram o comércio local arrefecer com a paralisação das atividades da empresa no município.
 
A companhia prevê o início da produção apenas em 2018, mas já planeja para os próximos 18 meses desenvolver estudos de engenharia, construção, comissionamento e adequação na planta para operação. Espera-se que, após a retomada da produção, a mina de Santaluz deva contribuir com uma produção anual média de 114 mil onças por ano para a companhia que mantém atividades também na Argentina, Chile e México.
 
Desde outubro de 2015, a Yamana realizou cerca de 16,4 mil metros de sondagem com a finalidade principal de melhor definir as características metalúrgicas da jazida, expandindo os recursos minerais e convertendo-os em reservas, conforme explicou a companhia na nota distribuída à imprensa. O levantamento empolgou a empresa canadense, com aumento de cerca de 21% em relação às onças de ouro contidas no recurso mineral que havia sido anunciado na avaliação econômica preliminar de 2015.
 
Santaluz, que já se destacou como um dos polos de sisal baiano, é hoje o maior produtor de pedra da Bahia, bem como jazidas de ouro recém-descobertas, possuindo ainda uma das maiores reservas de cromo da região Nordeste, ainda pouco explorado.
 
A Tarde
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