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Mineração e metalurgia aumentam o reaproveitamento da água nas operações

7 de julho de 2015

Os índices de recirculação de água nas minas exploradas por grandes empresas no Brasil atingiram 80%, na média, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração –  IBRAM (www.ibram.org.br). A

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Os índices de recirculação de água nas minas exploradas por grandes empresas no Brasil atingiram 80%, na média, segundo o Instituto Brasileiro de Mineração –  IBRAM (www.ibram.org.br). As indústrias da mineração e metalurgia têm destinado parcela crescente de seus investimentos à otimização do consumo de água, energia e insumos usados no processo de produção.

Segundo o diretor de Assuntos Ambientais do Ibram, Rinaldo Mancin, os projetos desenvolvidos vão além da reciclagem e do reúso, uma vez que há avanços com a instalação de plantas de beneficiamento de minérios em circuitos fechados, onde é minimizada a perda de água e inexiste, na prática, a geração de efluentes.

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Em Araxá (MG), no Alto Paranaíba, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), maior produtora mundial de nióbio, trabalha para alcançar a taxa de 97% de recirculação da água usada no processo industrial dentro de dois anos.

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O presidente da mineradora, Tadeu Carneiro, afirmou que a estratégia adotada pela empresa permitiu que a planta industrial passasse a reaproveitar 95% do insumo em 2014, um avanço importante ante o índice de 88% alcançado em 2009.

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No ano passado, recircularam no processo de produção da companhia 4,5 milhões de litros de água por hora, devido a aportes realizados de R$ 55 milhões entre 2009 e 2014. A nova meta torna possível o reaproveitamento de toda a água usada na produção de uma extensa linha de produtos, que inclui ferronióbio, óxidos, ligas de grau vácuo e nióbio metálico. “Estamos caminhado para isso [reciclar 97% de água]”, disse Carneiro.

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De acordo com o executivo, a CBMM mantém, ainda, controle permanente sobre a qualidade da água, por meio da coleta de mais de 4 mil amostras por ano em pontos considerados estratégicos na fábrica de Araxá. O material é submetido a 27 mil análises.

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A mineradora ainda recicla, reaproveita, reprocessa ou autoriza empresas terceirizadas a reprocessar mais de 30 tipos de resíduos, substâncias que totalizaram 50 mil toneladas no ano passado.

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A emissão de particulados é controlada com o uso de equipamentos modernos, como os chamados filtros de manga, que capturam partículas de emissões de fontes fixas no complexo industrial, impedindo a dispersão delas na atmosfera e permitindo a recuperação e eventual reaproveitamento do material coletado no processo de produção, reduzindo os impactos ambientais do processo industrial.

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Outro mecanismo utilizado é uma correia transportadora de minério de 3,2 quilômetros, que liga a mina à unidade de concentração da matéria-prima. O processo elimina o trânsito de caminhões, proporcionando ganhos relativos ao fim de emissões e consumo de combustível e à diminuição dos níveis de ruído. 

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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