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A indústria brasileira do alumínio terá que investir R$ 63 bilhões para atender ao crescimento projetado do consumo até 2025, que deve chegar a 4,5 milhões de toneladas. A afirmação foi feita pelo presidente da Abal, Adjarma Azevedo, durante a abertura do Congresso Internacional do Alumínio, que se realiza em São Paulo de 24 a 26 de abril, juntamente com a Expoalumínio 2012 e o XI Seminário Internacional da Reciclagem do Alumínio, promovidos pela Reed Exhibitions e Abal. Segundo Adjarma, o consumo doméstico do metal registrou crescimento médio anual de 9,8% durante os últimos cinco anos, puxado pelo aumento de renda da população, alcançando 1,5 milhão de toneladas, o que coloca o Brasil entre os dez maiores consumidores de alumínio no mundo. Porém, mesmo com o aumento do consumo o Brasil ainda fica atrás de muitos países, em termos de consumo per capita do metal, já que o brasileiro consumiu apenas 4,3 kg em 2011, enquanto os EUA, que ocupou o topo da lista, teve um consumo per capita de 31,3 kg, ou quase oito vezes mais que o Brasil. Para atingir a capacidade atual, de 1,44 milhão de toneladas de metal primário, a indústria investiu cerca de R$ 30 bilhões nos últimos 20 anos. Para o presidente da Abal, a necessidade de investimentos em aumento de capacidade representa um grande desafio para a indústria, que está vivendo um momento difícil, devido aos elevados custos de produção – particularmente a energia – e o aumento das importações, que somaram US$ 1,66 bilhão em 2011, contra US$ 1,17 bilhão em 2010. Atualmente, segundo Adjarma, a energia representa cerca de 50% dos custos de produção do alumínio primário. “Os altos custos de produção e as importações podem desestruturar a indústria brasileira do alumínio, provocando a sua obsolescência, e colocando em risco 250 mil postos de trabalho diretos”, sentenciou o dirigente.
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Fonte: Brasil Mineral
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