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Analistas consideram positiva produção da Vale no segundo trimestre

19 de julho de 2012

rnAnalistas consideraram positivos os dados de produção divulgados ontem pela Vale. A mineradora fechou o segundo trimestre com produção de 80,5 milhões de toneladas de minério de ferro, uma alta de 0,4% em r

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Analistas consideraram positivos os dados de produção divulgados ontem pela Vale. A mineradora fechou o segundo trimestre com produção de 80,5 milhões de toneladas de minério de ferro, uma alta de 0,4% em relação ao período abril-junho de 2011.

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O volume produzido, recorde para um segundo trimestre, recuperou em parte as perdas do primeiro trimestre, quando as operações no Brasil foram duramente afetadas pelas chuvas.

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Houve recorde também na produção de pelotas e aumento no volume extraído de carvão. Na área de níquel, mesmo com problemas nas operações de Sudbury, Onça Puma e Nova Caledônia, houve alta de 8,4% em comparação com o segundo trimestre do ano passado.

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Para Pedro Galdi, analista da corretora SLW, a produção da Vale no segundo trimestre veio acima do que o mercado esperava. “Estimamos que a Vale tenha vendido 62 milhões de toneladas de minério de ferro [no segundo trimestre]”, disse Galdi.

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Segundo o analista, a expectativa é que a mineradora continue aumentando a produção, apesar de ponderar que a crise econômica atrapalha o desenvolvimento dos negócios. “A Vale investe US$ 20 bilhões por ano em expansão”, afirmou Galdi.  “É claro que a crise econômica atrapalha, mas os investimentos estão sendo feitos para ampliar as atividades”, completou.

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Galdi destacou que a China, maior compradora dos produtos da Vale, tem um crescimento econômico menor, em função da crise econômica, mas continua com sua economia avançando a um ritmo alto.

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Sobre a produção de níquel, Galdi afirmou que a Vale sofreu com problemas pontuais. A produção total de níquel refinado foi de 60.900 toneladas no segundo trimestre deste ano, 3,6% menor do que no trimestre anterior. A suspensão das atividades para avaliação da segurança nas operações de mineração em Sudbury durou mais tempo do que o esperado e prejudicou a produção de níquel refinado, segundo o relatório da Vale divulgado ontem.

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“Os problemas com a produção de níquel foram pontuais”, disse Galdi, explicando que não terão impactos maiores. Galdi afirmou que o preço do níquel, cobrado pela Vale, está em trajetória decrescente. O valor do produto passou de US$ 25 mil a tonelada, no segundo trimestre de 2011, para US$ 16 mil a tonelada, atualmente. “Houve uma queda grande no preço [do níquel] e essa queda está associada à crise”, disse Galdi.

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Galdi destacou também que o impasse sobre o pagamento de royalties cobrados pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) da empresa está prestes a ser resolvido. Segundo o analista, o mercado estima que o valor cobrado, de R$ 4,5 bilhões, pode ser reduzido para R$ 1,2 bilhão na negociação.

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O Barclays ressaltou, em relatório, que a produção da companhia, sem considerar a  Samarco, cresceu para 77,8 milhões de toneladas, uma alta de 15% frente ao primeiro trimestre, com destaque para Carajás, onde houve alta de 26%.

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“Estamos positivamente impressionados com a recuperação da produção em Carajás, que entrega o minério da Vale com maior qualidade e com o menor custo”, diz o relatório do Barclays.

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Do lado negativo no minério de ferro, o banco ressaltou a continuação do declínio na produção no Sistema Sudeste, principalmente em Itabira e Minas Centrais, com queda de 7% no primeiro semestre.

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Para a corretora Ativa, o aumento de produção da Vale — de todas as commodities e não apenas do minério de ferro — deverá ser “o principal impulso para a melhora dos resultados” no segundo trimestre.

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Fonte: Valor Econômico

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