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Audiência dicute mina de potássio em São Gotardo (MG)

29 de novembro de 2012

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Até 2015 a região será uma das maiores minas a céu aberto no mundo.
Mas uma das preocupações é para com o meio ambiente.

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A exploração de potássio após a descoberta de uma mina no município de São Gotardo, no Alto Paranaíba, foi tema de uma audiência pública na noite de terça-feira (27). Até 2015 a região se transformará em uma das maiores minas a céu aberto de potássio no mundo. Por isso, os possíveis reflexos, até na comercialização nacional do produto, começam a ser pensados.

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A área da reserva a ser explorada é de 119 hectares e, segundo estudos realizados pela empresa que deve fazer a extração, tem um grande potencial.  “Na agricultura há três elementos importantes sendo o nitrogênio, o fósforo e o potássio. Desses três elementos, o Brasil representa hoje cerca de 40% do consumo. Em uma primeira fase nós estamos falando em 0.6 milhões de toneladas por ano no universo de oito milhões de consumo de cloreto de potássio no Brasil, com o potencial de chegar a três ou quatro milhões de toneladas. Esse depósito pode chegar a suprir o país por até 36 anos”, explicou o diretor de operações, Pedro Ladeira.

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E a exploração pode ganhar importância nacional, já que o Brasil importa mais de 90% do que consome. Além de ser um grande investimento na cidade, já que serão movimentados cerca de R$ 6 bilhões, com geração de 3.000 empregos diretos e indiretos. “Vai ser muito bom para São Gotardo e região porque muitos filhos da nossa terra com nível técnico e superior, que foram buscar emprego por outras bandas, possam regressar à sua terra natal com essa oportunidade, que é uma oportunidade de emprego de nível técnico para cima”, disse o prefeito de São Gotardo, Edson Cezário de Oliveira.
 

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Na audiência pública a população dos cinco municípios envolvidos teve a oportunidade de esclarecer dúvidas e dar opiniões. Em pauta, um dos principais assuntos ressaltados foi o impacto ambiental.  “Está se falando em 14 mil pessoas e notadamente será uma nova cidade. Nossa preocupação é em relação ao meio ambiente como um todo. Saneamento básico e a própria assistência médica, por exemplo”, comentou o morador Nilton Narita.
  

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A intenção da empresa exploradora é começar a oferecer o produto no mercado a partir de 2015. “Esperamos a primeira licença para março do ano que vem. Os estudos de viabilidade também deverão ficar prontos em março para depois partimos para a fase de financiamento, que deve durar de seis a nove meses. O início da construção será em dezembro de 2013 e início da produção último trimestre de 2015”, afirmou o diretor administrativo Milson Mundim.

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Fonte: G1

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