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A Austrália cortou quase pela metade a quantidade de empresas que precisarão pagar uma controversa taxa carbono, mostrou uma lista do governo lançada nesta sexta-feira (15), o que pode limitar o impacto econômico e político da taxa, que começa em 1º de julho.
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O Regulador de Energia Limpa da Austrália nomeou 294 firmas para a taxa de carbono de A$23/tonelada (US$ 22,96), com os produtores de eletricidade, fabricantes de aço e companhias de mineração entre os maiores emissores. A lista foi baseada na geração de emissões.
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A lista é bem menor do que a estimativa inicial do governo de que cerca de 500 companhias seriam forçadas a pagar o preço do carbono para poluir, esquema criado para cortar as emissões de carbono australianas em 5% até 2020 em relação aos níveis de 2000.
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“É um número pequeno de entidades dentro de nossa economia que terá a responsabilidade do preço do carbono”, falou o ministro de Mudanças Climáticas, Greg Combet, a repórteres.
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Sob o plano, o preço do carbono será estabelecido em A$23/tonelada por três anos, antes de se transformar em um esquema de comércio integral, com um preço variável, a partir de julho de 2015.
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O governo já começou a implantar um programa de desconto de bilhões de dólares para residências para compensar o impacto inflacionário modesto de 0,7% do esquema, com os preços da eletricidade devendo ser os mais afetados.
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Uma pesquisa do respeitado Instituto Lowy revelou que 63% dos eleitores se opõem ao preço do carbono, enquanto 57% apoiam a promessa do líder da oposição, Tony Abbott, de abandonar o esquema se Abbott ganhar a próxima eleição, prevista para o final de 2013.
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A primeira-ministra, Julia Gillard, espera uma mudança na reação dos eleitores para neutralizar o persistente ataque da oposição sobre os preços mais altos, perda de empregos e fechamentos de fábricas.
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Para amortecer o impacto econômico, o governo oferecerá uma compensação generosa às grandes indústrias poluidoras e oferecerá permissões grátis para as maiores indústrias de exportação expostas ao esquema.
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A Austrália, a maior nação exportadora de carvão do mundo, é uma das maiores emissoras de carbono per capita do mundo devido à grande dependência do carvão para a geração de 85% da eletricidade, embora o país seja responsável por apenas 1,5% das emissões globais.
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Fonte: Carbono Brasil
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