B&A recebe guia para produzir 100 mil toneladas de fosfato no Pará
6 de outubro de 2016
O projeto Bonito iniciou a operação de fosfato no primeiro semestre de 2015 e tem capacidade para produzir 150.000 toneladas por ano de termofosfato, um tipo de fertilizante
A B&A Fosfato Mineração, subsidiária da B&A Mineração, recebeu ontem (4) uma guia de utilização (GU) que autoriza a empresa a produzir até 100 mil toneladas de material fosfatado nas suas minas em Bonito e em Santa Maria do Pará, no Estado do Pará.
A guia, emitida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) e publicada ontem no Diário Oficial da União, tem o número 43/2016 e está associada ao processo 851.184/2008. O volume de 100 mil toneladas deverá ser produzido até 30 de setembro de 2017.
Segundo o website da B&A Mineração, o projeto Bonito iniciou a operação de fosfato no primeiro semestre de 2015 e tem capacidade para produzir 150.000 toneladas por ano de termofosfato, um tipo de fertilizante. A vida útil da mina é de 12 anos, mas a mineradora detém 21 direitos na região, sendo que dois deles estão na fase de requerimento de lavra e possuem, juntos, 2.700 hectares.
A B&A nasceu há quatro anos com o objetivo de investir US$ 520 milhões, o equivalente R$ 1 bilhão na época, aportado principalmente pelo banco BTG Pactual, sócio da AGN Participações, de Roger Agnelli, falecido em março deste ano. A B&A Mineração é formada pela B&A Pesquisa Mineral, B&A Potássio Mineração e pela B&A Fosfato Mineração. Juntas, essas empresas detêm 105 direitos minerários de cobre, fosfato, minério de ferro, caulim e calcário no Pará, Maranhão, Amapá e no Piauí.
Até março, a empresa tinha investido apenas US$ 150 milhões do total. Cerca de US$ 60 milhões foram destinados às operações no Pará, para o projeto Bonito, a 150 quilômetros da capital, Belém. Em março, a previsão de produção era para 2017, “o projeto estava congelado, aguardando melhores condições de preço”, segundo a revista Isto É.
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