A BHP Billiton informou na última terça-feira (19) que vai executar uma grande cisão (em inglês, demerger) e criar uma mineradora global independente, selecionando ativos de alumínio, carvão, manganês, n
A BHP Billiton informou na última terça-feira (19) que vai executar uma grande cisão (em inglês, demerger) e criar uma mineradora global independente, selecionando ativos de alumínio, carvão, manganês, níquel e prata no valor de US$ 15 bilhões. Os ativos de bauxita, alumina e alumínio no Brasil que a mineradora possui participação, mas não opera, podem vir a integrar a nova empresa. No Brasil, a BHP tem participação na Alumar e na Mineração Rio do Norte.
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Os ativos que permanecem na BHP Billiton foram responsáveis por 96% dos ganhos da empresa no ano fiscal de 2014, encerrado em junho.
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A maior mineradora diversificada do mundo vai fazer a cisão para simplificar o portfólio do grupo BHP Billiton e criar dois portfólios com ativos complementares. Uma vez que a companhia estiver simplificada, terá como objetivo principal minério de ferro, cobre, carvão, petróleo e potássio. Segundo a BHP, as medidas vão permitir que a mineradora reduza os custos e melhore a produção nos ativos de grande porte de forma mais rápida.
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Os ativos selecionados para a nova companhia a ser formada incluem negócios de alumínio e manganês, o projeto de níquel Cerro Matoso, na Colômbia, ativos de carvão energético na África da Sul, ativos de carvão metalúrgico na Austrália e a mina de Cannington, maior produtora de prata do mundo. A nova mineradora possuirá Conselho de Administração, equipe de gestão, estrutura corporativa e estratégia especificamente projetados para melhorar o desempenho desses ativos.
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De acordo com Andrew Mackenzie, CEO da BHP, o objetivo do grupo é centralizar nos negócios de larga escala e de grande porte, denominados pelo executivo como “bacias de recursos excepcionalmente grandes”. Esses ativos seriam a operação de minério de ferro em Pilbara, negócios de cobre, a maioria dos ativas de carvão, incluindo os 85% de participação da mineradora na Queensland Coal, mais petróleo e potássio.
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Minério de ferro, carvão, cobre, petróleo e potássio foram determinados pela BHP como os quatro pilares do futuro da empresa. Os cinco tipos de negócio são responsáveis por 96% dos ganhos da BHP no ano financeiro de 2014. De acordo com a BHP, se for implementado, o plano de cisão vai acelerar a simplificação do portfólio do grupo, e a nova companhia seria estabilizada com uma liderança forte.
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A expectativa é que a cisão seja concluída no primeiro semestre de 2015. A cisão está sujeita às aprovações do governo, do Conselho de Administração e dos acionistas. Segundo Mackenzie, a expectativa da BHP é que o portfólio simplificado da empresa leve a ganhos de pelo menos US$ 3,5 bilhões por ano até o fim do ano financeiro de 2017.
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O presidente do Conselho de Administração da nova empresa será David Crawford, que vai se aposentar em novembro de 2014 e está a quase 20 anos no Conselho da BHP. O CFO da mineradora, Graham Kerr, será nomeado CEO da nova companhia. Brendan Harris, gerente de Relação com Investidores da BHP, assumirá o cargo de CFO.
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A nova empresa será sediada em Perth, na Austrália, e possuirá um escritório secundário em Joanesburgo, na África do Sul. Os ativos da companhia a ser criada estarão espalhados por cinco países e a nova empresa terá cerca de 24 mil colaboradores.
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“Como resultado de um grande investimento que fizemos nos últimos anos e do crescimento transformador dos nossos maiores negócios, nós temos duas grandes companhias incorporadas dentro do nosso portfólio. O plano de cisão permitirá que as duas alcancem o máximo de potencial de forma individual e criará novas oportunidades para nosso pessoal e comunidades”, disse Andrew Mackenzie, CEO da BHP.
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A nova mineradora será listada na Australian Stock Exchange e na Johannesburg Stock Exchange, bolsas de valores da Austrália e da África do Sul, respectivamente. Os acionistas da BHP poderão obter uma participação na nova companhia equivalente à quantidade de papéis que possuem da mineradora australiana.
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Segundo a BHP, com o tempo, a nova mineradora poderá considerar possíveis opções incluindo investimentos de baixo risco em brownfields. A prioridade é desenvolver um histórico comprovado como uma empresa disciplinada no que diz respeito ao capital.
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“Ao nos concentrarmos no que fazemos melhor, que é o desenvolvimento e as operações de grandes negócios, podemos melhorar ainda mais nossa produtividade, mais rapidamente e com maior certeza”, disse Mackenzie.
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A mineradora australiana não anunciou uma recompra de ações que era esperada pelos investidores. A expectativa era de uma negociação de cerca de US$ 5 bilhões.
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As empresas BHP e Billiton se fundiram em 2001. De acordo com analistas, a nova mineradora que pode ser formada com o plano de cisão terá um valor de mercado de US$ 15 bilhões a US$ 17 bilhões.
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A BHP Billiton possui 40% de participação na refinaria Alumar, no Maranhão. A mineradora também possui parte da Mineração Rio do Norte, que produz bauxita no Pará.
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Fonte: Notícias de Mineração Brasil
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