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Brasil é prioridade na plataforma de expansão da Zamin

7 de janeiro de 2013

rnO Brasil é o país mais importante na plataforma de expansão global da mineradora suíça Zamin Ferrous, disse o investidor indiano Pramod Agarwal, fundador da companhia. Até 2017, ele prevê ma

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O Brasil é o país mais importante na plataforma de expansão global da mineradora suíça Zamin Ferrous, disse o investidor indiano Pramod Agarwal, fundador da companhia. Até 2017, ele prevê mais que triplicar, para 27 milhões de toneladas ao ano, a produção de minério de ferro em operações no país, afirmou ao Valor.

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A companhia aposta em projetos no Amapá, Rio Grande do Norte e Bahia para elevar sua produção e chegar à meta global de 45 milhões de toneladas em cinco anos. “Estamos muito otimistas com o minério de ferro no longo prazo e muito animados com o Brasil”, disse o empresário em entrevista por telefone, de Londres, onde fica baseado.

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Um grande passo dessa estratégia foi dado na sexta-feira com a compra da mina Amapá, que era detida em 70% pela Anglo American e em 30% pela Cliffs Natural Resources. O executivo não disse o valor da negociação, mas a imprensa americana estima em cerca de US$ 300 milhões.

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A operação deverá ser finalizada em dois meses, disse Agarwal, e vai elevar a produção atual de minério da Zamin, já neste ano, para 8,5 milhões de toneladas. A maior parte sairá da mina recém-adquirida. “Em 2011, a produção de Amapá foi de 4,8 milhões de toneladas, mas esperamos chegar aos 6 milhões já em 2013”, disse.

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Outro milhão de toneladas virá da mina de Susa, no Rio Grande do Norte, e o restante de Zamapa, também no Amapá, ambas em operação desde 2011. Além das três minas, a Zamin desenvolve no momento o projeto Greystone, na Bahia, para produção de 8 milhões de toneladas quando entrar em operação, daqui a quatro anos, segundo Agarwal.

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Assim como já faz com o minério extraído de Susa e Zamapa, a Zamin pretende exportar toda a sua produção para a China, que deve receber entre 60% e 70% do total, e para o Oriente Médio.

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Com as quatro operações, a empresa somará cerca de 16,5 milhões de toneladas no Brasil. Assim, faltarão cerca de 10 milhões de toneladas para atingir a meta fixada para o país, o que vai exigir expansões ou novas aquisições.

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Neste ano, a Zamin não pretende avaliar novas compras de ativos no Brasil, segundo o empresário. No entanto, ele não descarta essa possibilidade para o futuro. “Estamos muito ocupados agora com as compras recentes, mas em 2014 voltaremos a pensar nisso”, afirmou. A principio, a ideia é expandir as minas atuais. “A partir de março vamos decidir quais serão os nossos investimentos em expansões”, disse Agarwal.

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Para chegar aos 45 milhões, a diferença virá de minas de fora do país. A empresa tem no Uruguai o projeto Valentines, de 18 milhões de toneladas ao ano. Hoje, é seu maior projeto, desde que saiu de vez da Bahia Mineração (Bamin), vendo seus 50% para a cazaque ENRC, em 2010. A Zamin havia comprado 70% da Bamin em 2005 e os demais 30% no ano seguinte.

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Na mina de Susa, em sociedade comas brasileiras DP Projetos e Idepp, foram anunciados investimentos de R$ 700 milhões, a maior parte pela Zamin, até 2014. Os investimentos incluem ampliação do porto de Natal e ummineroduto de 230 quilômetros.

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Além do Brasil e da Suiça, a empresa possui escritórios em Montevidéu, no Uruguai, em Dubai, nos Emirados Árabes, e em Londres, no Reino Unido.

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Atraído pelo potencial das minas de ferro e pelo desenvolvimento do setor de mineração do Brasil, Agarwal disse ao Valor que decidiu apostar no Brasil logo que fundou sua empresa, há sete anos. “Desde quando fui ao Brasil pela primeira vez, em 2004, fiquei animado com a indústria da mineração, que é bastante desenvolvida e conta com pessoal especializado. Hoje, o que posso dizer é que continuo otimista com o país”, afirmou o empresário.

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Fonte: Valor Econômico

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