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Brasil prepara-se para dominar cadeia produtiva dos superímãs

2 de agosto de 2013

O Brasil está prestes não apenas a avançar na exploração das terras raras, como também poderá fabricar o neodímio metálico, matéria-prima para superímãs usados em tur

O Brasil está prestes não apenas a avançar na exploração das terras raras, como também poderá fabricar o neodímio metálico, matéria-prima para superímãs usados em turbinas eólicas e discos rígidos de computador.

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A fabricação está sendo viabilizada por um acordo entre o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), de São Paulo, e a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), mineradora que explora nióbio em Araxá (MG).

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A empresa detém também direitos de exploração de uma jazida de monazita, mineral que contém os 17 elementos químicos conhecidos como terras-raras.

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O acordo visa desenvolver uma das etapas da cadeia produtiva para viabilizar a produção dos superímãs, feitos de neodímio – o neodímio é um dos elementos da família das terras raras.

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Recentemente o presidente da CBMM, Tadeu Carneiro, em reunião sobre terras-raras realizada no Senado Federal, anunciou que a empresa encontra-se em estágio avançado de desenvolvimento do processamento do minério.

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Concentração e separação

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A CBMM já conta com uma planta-piloto para a concentração das terras-raras e está em estágio avançado no processo de separação dos diversos óxidos, a partir dos quais os elementos podem ser produzidos em sua forma metálica.

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O processo de concentração do minério permite isolar a monazita, separando-a dos rejeitos.

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A segunda etapa, de separação, permite processar a monazita para obter o elemento químico que interessa para a produção dos superímãs, que é o óxido de neodímio.

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Caberá ao IPT desenvolver a fase seguinte, que visa a redução do óxido de neodímio em neodímio metálico.

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Trata-se de um processo importante, que permitirá a fabricação posterior dos ímãs de terras-raras.

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Como este salto tecnológico demanda o envolvimento de várias competências, o consórcio contará ainda com a participação de pesquisadores da Fundação Certi e da Universidade Federal de Santa Catarina.

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O objetivo de médio prazo é construir uma planta-piloto para testar a fabricação dos superímãs de terras-raras.

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Fonte: Site Inovação Tecnológica

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