Crusader inicia campanha de sondagem em projeto de ouro no Mato Grosso
17 de março de 2016
Os recursos atuais do projeto Juruena são de 1,3 milhão de toneladas com teor de 5,6 gramas de ouro por tonelada, para produção de 234 mil onças
A Crusader Resources começou a campanha de sondagem diamantada de 6 mil metros nos alvos Querosene e Dona Maria, que fazem parte do projeto de ouro Juruena, no Mato Grosso. O objetivo dos trabalhos é converter os recursos inferidos em indicados. A campanha de sondagem será realizada pela Geotech Reserves do Brasil, filial da russa UTZM.
Os recursos atuais do projeto Juruena são de 1,3 milhão de toneladas com teor de 5,6 gramas de ouro por tonelada, para produção de 234 mil onças. As informações são de comunicado enviado ao mercado nesta quarta-feira (16).
A campanha de sondagem no projeto de ouro se tornou viável depois que a Crusader captou 6,25 milhões de dólares australianos por meio de uma oferta de ações realizada no início deste mês. Serão abertos um total de 50 furos em aproximadamente 6 mil metros durante cerca de 90 dias. Os trabalhos serão feitos inicialmente nos alvos Querosene e Dona Maria, mas alguns furos também estão previstos em novas áreas, como Tomate, Mauro e Uiliam.
“Nosso recente sucesso no levantamento de capital permite que a Crusader volte aos trabalhos de solo e continue a partir dos resultados antigos com altos teores em ambos alvos Querosene e Dona Maria. Nosso objetivo é converter recursos da categoria de inferidos para indicados, assim como expandir a dimensão nos recursos nesses prospectos”, afirmou Rob Smakman, diretor-geral da Crusader.
Os direitos minerários referentes ao projeto Juruena, localizado na região de Juruena-Alta Floresta, no Mato Grosso, têm aproximadamente 400 metros quadrados. A área do projeto foi explorada nos anos 1980 por garimpeiros, que extraíram cerca de 500 mil onças de ouro.
A Crusader segue produzindo minério de ferro na mina de Posse, em Minas Gerais. A companhia australiana tem ainda o projeto Borborema, no Rio Grande do Norte e formou uma joint venture com a também australiana Lepidico para desenvolver o projeto de lítio Manga, em Goiás.
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