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Diagnóstico aponta sinergias possíveis às mineradoras da Serra Azul

14 de novembro de 2012

Expectativa é quintuplicar a produção em 10 anosrn rnAs empresas de mineração que exploram a Serra Azul de Minas Gerais, porção rica em minério de ferro da Região Central d

Expectativa é quintuplicar a produção em 10 anos

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As empresas de mineração que exploram a Serra Azul de Minas Gerais, porção rica em minério de ferro da Região Central do estado, entregam hoje ao governo mineiro o primeiro diagnóstico para uma proposta de atuação compartilhada no uso dos recursos hídricos, na infraestrutura de energia que alimenta as suas instalações industriais, na logística de escoamento da produção e nas contrapartidas para preservação ambiental. O estudo foi encomendado ao Sindicato da Indústria Mineral de Minas (Sindiextra) pelas secretarias de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e do Desenvolvimento Econômico, empenhadas em dar maior ordenação à atividade numa das áreas mais promissoras em investimentos do setor e reduzir o impacto ambiental.

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Os projetos de expansão anunciados para a Serra Azul por grandes empresas como a Mineração Usiminas, Ferrous Resources, MMX Mineração e ArcelorMittal deverão elevar a capacidade de extração na região em cerca de cinco vezes nos próximos 10 anos, dos atuais 20 milhões para 100 milhões de toneladas de ferro por ano, conforme levantamento da Subsecretaria de Desenvolvimento Mínero-Metalúrgico e Política Energética. O cenário revela uma mudança significativa de perfil da mineração na serra, que até meados da década abrigava pequenas mineradoras, absorvidas na corrida atrás do minério de ferro, depois de um forte ciclo de valorização da matéria-prima no mercado internacional. A proximidade das jazidas das áreas urbanas é outra característica que ganha importância nesse contexto.

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Segundo o secretário de Meio Ambiente, Adriano Magalhães, o foco da iniciativa é criar uma visão global das consequências sobre os recursos naturais da região dos projetos de expansão das mineradoras, do ponto de vista de uma avaliação estratégica, inclusive, para as empresas. “Buscamos uma análise mais integrada dos impactos da atividade, considerando que há carência de água tanto para o processo produtivo quanto paras as áreas urbanas, e existem sinergias que podem ser aproveitadas em soluções de logística, acesso às minas e nos licenciamentos ambientais.”

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O Sindiextra preferiu não se pronunciar sobre o diganóstico antes da reunião com os representantes do governo de Minas.

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A lavra conjunta já é realidade na Serra Azul. A Mineração Usiminas e a MMX têm acordo formal para exploração mútua da reserva de Pau de Vinho, da Usiminas, que arrendou a área à mineradora parceira, adquirindo em troca o direito de escoamento de sua produção pelo porto Sudeste, em construção no Rio de Janeiro, também de Batista. O governo de Minas participa da iniciativa como facilitador, de acordo com o subsecretário de Desenvolvimento Mínero-metalúrgico, Paulo Sérgio Machado Ribeiro. “É um trabalho que pode oferecer ganhos operacionais, econômicos e ambientais, sem que o estado interfira na iniciativa privada.”
 

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O governo de Minas entende que as empresas podem se aproveitar de instalações conjuntas para fornecimento de energia elétrica, água e logística de escoamento da produção. O secretário Adriano Magalhães destaca que outra preocupação é que os mananciais abastecem municípios da região, além da capital.

 

Fonte: Estado de Minas

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