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Empresa alemã defende uso de geradores híbridos em minas isoladas

12 de dezembro de 2014

A THEnergy publicou um estudo em que mostra a viabilidade de no uso de geradores híbridos do tipo solar-diesel ou eólico-diesel para empresas do setor de mineração ou petróleo que operam em áreas remotas. A e

A THEnergy publicou um estudo em que mostra a viabilidade de no uso de geradores híbridos do tipo solar-diesel ou eólico-diesel para empresas do setor de mineração ou petróleo que operam em áreas remotas. A empresa alemã disse que cada vez mais investidores analisam modelos que envolvem aluguel de geradores ou contratos de compra de energia para esses setores.

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O estudo da THEnergy, especializada em energia solar, diz que hoje é possível que mineradoras tenham acesso à produção de energia solar sem que precisem fazer um investimento inicial. Isso é viável porque a energia solar é 70% mais barata do que a energia termoelétrica e porque há investidores dispostos a bancar o desembolso inicial. Caberia ao minerador pagar pelo consumo, dependendo do modelo escolhido.

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Minas instaladas em locais remotos são adequadas para terem em sua área usinas híbridas de energia solar-diesel. Isso porque elas possuem o terreno necessário, um elevado consumo de energia durante o dia e porque pagam caro pela energia elétrica produzida em geradores a diesel.

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Geradores a diesel, quase sempre alugados, podem parecer uma solução similar à solução solar, mas o combustível é o principal problema, uma vez que exige uma boa logística, tem preço volátil e representa uma despesa por toda a vida útil da mina.

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Tendo em conta que muitas empresas de mineração enfrentam problemas financeiros nos últimos anos, o financiamento se torna uma boa alternativa para reduzir o capex na implantação de projetos, diz o estudo study “Usinas híbridas de energia solar-diesel em minas: oportunidades para investidores externos”. No estudo, são apresentadas diversas soluções para mitigar os riscos desse modalidade de investimento.

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Segundo o estudo, investidores externos familiarizados com energias renováveis têm um papel importante para o empreendimento. Um dos atrativos no negócio é o baixo risco do investimento, especialmente se os riscos de mercado são cobertos por contratos de longo prazo de compra de energia, conhecidos como PPA, ou por feed-in-tariffs, no qual toda energia produzida pelo gerador é injetada na rede.

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Esta é a principal diferença para usinas de energia solar em locais de mineração. Mesmo que haja um acordo de aquisição de energia a longo prazo, o risco da outra parte é substancial devido ao fato de que a mina será a única cliente para a energia produzida. Se a mina não cumpre o contrato, por exemplo, se ela se torna inadimplente, a energia gerada não pode ser vendida facilmente.

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Uma das formas de mitigar esse risco é aumentar a mobilidade de plantas de energia solar que podem ser montados sobre estruturas modulares. O objetivo seria reduzir os custos para desmontar a central solar e reinstalar em outro local.

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Outra solução é um contrato em que a mineradora pague durante os primeiros anos um preço equivalente ao preço de geradores a diesel, até o investimento inicial ser amortizado. Após esse período, a mineradora faria jus a uma tarifa com descontos.

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Já existem alternativas no mercado. Um número crescente de empresas de energia solar e investidores veem a indústria de mineração como um parceiro confiável para os modelos de aluguel ou contrato de compra de energia. Esse tipo de empreendimento vai acelerar o uso de energia solar por mineradoras diz Thomas Hillig, fundador da THEnergy. O estudo está disponível no website http://www.th-energy.net/.

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Clique aqui e acesse a matéria.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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