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Empresa (CSN) poderá transferir usina de aço para outra cidad

4 de maio de 2012

rnA CSN diz que poderá transferir a siderúrgica planejada para Congonhas para outro município se o projeto de lei que tomba a área desejada por ela for aprovado. Não há ainda, no entanto, um plano B desenhado

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A CSN diz que poderá transferir a siderúrgica planejada para Congonhas para outro município se o projeto de lei que tomba a área desejada por ela for aprovado. Não há ainda, no entanto, um plano B desenhado, diz a companhia.

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A intenção, reafirma a CSN, é investir em Congonhas. Mas acrescenta que se de fato o tombamento impedir que esse investimento aconteça, começará a pensar em outros municípios.

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Entre os executivos da empresa não há dúvidas de que os planos de expansão são um tema delicado em Congonhas e que deve causar ainda muita discussão na cidade. Por isso, a ideia é tentar ser transparente e esclarecer dúvidas nas audiências públicas, com autoridades e com a população.

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A CSN tem promovido encontros com grupos de moradores em diversos bairros de Congonhas para tirar dúvidas pontuais sobre o projeto de expansão.

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Juntamente com a Namisa, a CSN produz hoje 25 milhões de toneladas por ano de minério de ferro em Congonhas. E diz que, independentemente do tombamento, a ser decidido pelos vereadores, há investimentos em curso para ampliar a produção para 89 milhões nos próximos anos. O que o tombamento poderá afetar é a expansão maior da produção. É essa a limitação que ela tenta evitar.

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Não há uma definição por parte da CSN sobre quais impactos a ampliação da mineração poderia trazer à silhueta da Serra da Casa de Pedra. Hoje não existe um projeto, afirma a empresa. O que seus executivos querem garantir, neste momento, é que a área a ser protegida não afete a possibilidade de projetos futuros.

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Se o tombamento não comprometer a área que a CSN quer pesquisar, os estudos terão então de ser submetidos a todo um processo de licenciamento estadual, que poder levar anos.

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Quanto às nascentes localizadas na Serra da Casa de Pedra, a CSN diz que em nenhum projeto há previsão de impacto em mananciais. E acrescenta que se tiver algum problema em manancial decorrente de suas atividades, ela se compromete a repor a água em volume.

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Fonte: Valor Econômico

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