Empresas alemãs devem investir pesado na economia do Brasil até 2017

11 de junho de 2013

O Brasil é o parceiro comercial mais importante da Alemanha na América Latina.rnO país, por sua vez, é o sexto maior parceiro comercial do Brasil, somente atrás de China, dos Estados Unidos, Argentina, Países

O Brasil é o parceiro comercial mais importante da Alemanha na América Latina.

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O país, por sua vez, é o sexto maior parceiro comercial do Brasil, somente atrás de China, dos Estados Unidos, Argentina, Países Baixos e do Japão.

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O cônsul honorário da Alemanha no Estado de Minas Gerais, Victor Sterzik,explica que essa parceria acontece há alguns anos. “O Brasil é maior exportador de café e um dos maiores importadores de tecnologia germânica. Nosso país tem um grande potencial de mercado que a Alemanha não subestima”.

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Em contraponto a crise financeira europeia, a Alemanha mantém seu crescimento e de acordo com o ministro de Economia da Alemanha, Philipp Rösler, a previsão de crescimento econômico do país em 2013 é de 0,5%.

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Com PIB Nominal de aproximadamente US$ 3,4 trilhões e crescimento de 0,9% em 2012, segundo estimativas do FMI, a Alemanha destaca-se como a 1ª economia da Europa e a 4ª do mundo. O setor de serviços é o principal ramo de atividade e representa cerca de 71,1% do PIB, seguido da indústria com 28,1%, e da a agricultura com 0,8%.

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As exportações da Alemanha são concentradas em bens de alto valor agregado.  Em 2012, as máquinas mecânicas (partes de motores, máquinas e aparelhos mecânicos, etc) representaram 17,8% do total das vendas alemãs. Seguidos de automóveis (de passageiros e outros veículos, principalmente concebidos para transporte de pessoas, incluídos os de uso misto (“station wagons”) e os automóveis de corrida, partes e acessórios dos veículos, dentre outros) com 17,1%; máquinas elétricas (9,8%); e farmacêuticos (4,8%).

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Presença alemã

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O período de 2013/2014 é o ano da Alemanha no Brasil e a ideia é reforçar a parceria entre os dois países em todos os aspectos, abrangendo, inclusive, o lado cultural.

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Existem cerca de 1.200 empresas alemãs em território nacional, entre elas temos a Volkswagen, BMW, Vallourec & Mannesmann, Mercedes-Benz, Bayer, etc. Com a crise econômica instaurada na Europa, várias empresas estão vendo potencial em investir em suas filiais. De acordo com a Confederação Nacional das Indústrias (CNI), empresas alemãs pretendem investir R$ 15 bilhões no Brasil até 2017.

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Para o cônsul, Minas Gerais possui bom potencial para negócios do país europeu devido a suas características similares e atrativos culturais. “Para se ter uma noção, o Inhotim já é conhecido lá fora. Existe a possibilidade de explorar o turismo em BH, seja de aventura ou cultural das cidades históricas, além do turismo de negócios. A gastronomia também é um fator importante, a Alemanha é o segundo país que mais consome caipirinha do mundo. É nosso maior interesse trazer empresas e empresários para a Capital e levar nossa produção para lá”, explica Sterzik.

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A mão contrária da parceria também acontece. O cônsul informa que o profissional brasileiro é bem reconhecido na Alemanha. “O número de interessados nos cursos de alemão tem crescido. As escolas de idiomas estão colocando a língua entre suas opções. Recentemente, em parceira com um colégio de BH, nós disponibilizamos o ensino da língua como segunda opção (depois do inglês) e a resposta tem sido muito positiva. Quem tem interesse em aprender o idioma e tem um plano de carreira que se encaixa nos principais serviços ofertados pelo país europeu terá vantagens em relação aos outros profissionais”, conclui.

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Fonte: Jornal Edição do Brasil