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Experiência dos EUA com xisto pode ser repetida

12 de agosto de 2013

A experiência recente dos Estados Unidos com o chamado gás de xisto é única, mas pode, com variações, ser replicada e bem sucedida em outras partes do mundo, incluindo o Brasil. A opinião é dos p

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A experiência recente dos Estados Unidos com o chamado gás de xisto é única, mas pode, com variações, ser replicada e bem sucedida em outras partes do mundo, incluindo o Brasil. A opinião é dos participantes do painel “Gás não convencional no Brasil e no mundo”, organizado durante o 14º Encontro de Energia da Fiesp.

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“Nós não precisamos necessariamente começar com a infraestrutura que eles começaram lá”, define Roberto Ferreira Borges, superintendente de gás da Cemig. “Nem eles tinham toda essa infraestrutura antes. Podemos investir devagar”.

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As fontes de gás não convencional (shale gas, em inglês, conhecido como gás de xisto no Brasil, embora nem toda a produção seja obtida a partir desse tipo de rocha) são apontadas como as responsáveis pelo renascimento da indústria americana. De acordo com Álvaro Teixeira, diretor do Departamento de Infraestrutura da Fiesp, as reservas não convencionais já respondem por 30% do petróleo e 40% do gás dos Estados Unidos. “No gás isso dá 1 bilhão de metros cúbicos por dia, equivalente a 10 ou 15 vezes a produção brasileira”.

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Segundo Jeff Meinsenhelder, vice-presidente da empresa Schlumberger, que realiza extrações em fontes não convencionais nos EUA, o desenvolvimento do shale gas começou em 1985, mas só foi viabilizado em 2004/2005, quando o setor encontrou um modelo de exploração econômica. Os EUA se favoreceram de décadas de pesquisa e da existência de milhares de poços perfurados em terra para serem capazes de hoje produzir gás em torno de US$ 5, enquanto o preço para a indústria no Brasil varia de US$ 14 a US$ 18 por milhão de BTU.

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O presidente da consultoria Gas Energy, Marco Tavares, defende que o país faça toda a exploração possível, incluindo o shale gas, apontado por muitos especialistas como um setor a ser desenvolvido no país somente daqui a duas décadas.

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O superintendente da Cemig, empresa que detém quatro blocos de exploração na Bacia do São Francisco (MG), defende a exploração e sugere a construção de usinas térmicas junto aos poços para compensar a ausência de uma rede de gasodutos para escoar a produção. A infraestrutura faz falta, concorda Symone Araújo, diretora do Ministério das Minas e Energia.

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A abertura de novas frentes para exploração do gás pode melhorar o quadro de abastecimento. De acordo com Amílcar Guerreiro, diretor da Empresa de Planejamento Energético (EPE) do Ministério das Minas e Energia, o balanço energético do país mostra que não há sobra de gás e que, se for necessário novos despachos para usinas termelétricas como ocorreu este ano em função do baixo nível de água nas hidrelétricas, o consumo de outros segmentos – incluindo o principal interessado, a indústria – será limitado.

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Fonte: Valor Econômico

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