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O governo de Minas Gerais pretende fazer novos investimentos na produção de terras-raras numa operação conjunta com a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM). A empresa anunciou na terça-feira que começou a produzir concentrados refinados de terras-raras em Araxá por meio de uma tecnologia própria. O Estado investiu R$ 12,5 milhões nas pesquisas e nessa fase de produção inicial. A empresa aportou a maior parte de um total de R$ 50 milhões. Esses produtos têm grande demanda em indústrias de ponto pelo mundo.
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“Já está nos nossos planos e no nosso fluxo de caixa uma nova participação com mais investimentos”, disse o presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), Oswaldo Borges da Costa Filho. Os valores necessários para as próximas fases do projeto ainda estão em estudo pela CBMM.
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A Codemig, que é uma empresa pública de Minas, e a CBMM, da família Moreira Salles, são sócias desde os anos 70 em uma empresa criada para extrair nióbio na mina em Araxá. A Codemig detém a concessão federal para explorar parte da mina; a CBMM a outra parte. Mas como o Estado não tinha know-how nem recursos para entrar no negócio, definiu que venderia toda sua parte na produção para a CBMM. Pelo contrato, o Estado não investe no negócio mas recebe 25% dos resultados. No ano passado, a receita da Codemig com o nióbio foi da ordem de R$ 400 milhões. O contrato também estabelecia que, em quaisquer outros minerais que viessem a ser explorados na mina, o Estado teria a opção de participar do investimento até o limite de 25% – e consequentemente receber a mesma proporção dos resultados.
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Quando a CBMM começou, há cerca de um ano e meio, a intensificar as pesquisas com terras-raras, a Codemig decidiu entrar na aposta. “A gente não pode deixar passar as oportunidades com tudo o que as terras-raras podem representar. A gente já sabe o tamanho que isso pode chegar”, disse Costa.
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“Pelos estudos feitos e pelos indicativos, com as terras-raras poderá haver um incremento significativo da nossa receita já oriunda do nióbio”, acredita Costa. “Foi exatamente essa perspectivas de ganhos que fez com que a gente decidisse investir nesse novo projeto. Não tem sentido termos uma fortuna debaixo da terra e não a tirá-la de lá.” A China domina o fornecimento de terras -raras no mundo.
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Desde que a sociedade para participação na mina em Araxá foi constituída, essa é a primeira vez que a Codemig faz um investimento no empreendimento.
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A Vale e a canadense Mbac são algumas das empresas que realizam pesquisas e têm projetos de desenvolvimento de terras-raras em Minas Gerais. A CBMM e o Estado saíram na frente.
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Fonte: Valor Econômico
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