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Harvest avança com exploração de projeto de fosfato em Minas Gerais

23 de fevereiro de 2016

Os trabalhos foram conduzidos para definir a extensão de uma área com mineralização de fosfato e de rochas ricas em fosfato, identificada durante a campanha de sondagem

 
A Harvest Minerals finalizou o mapeamento geológico e a pesquisa geofísica de solo do alvo Maximus, que faz parte do projeto de fosfato Arapuá, em município do mesmo nome em Minas Gerais. Os trabalhos foram conduzidos para definir a extensão de uma área com mineralização de fosfato e de rochas ricas em fosfato, identificada durante a campanha de sondagem.
 
As informações são de comunicado enviado ao mercado nesta segunda-feira (22). O mapeamento geológico, segundo a Harvest, foi feito em uma área de aproximadamente 1.020 hectares dentro de Maximus. Os resultados apontaram seis unidades geológicas na área do alvo, em que kamafugitos na formação chamada de Patos foram destacados para a próxima campanha de sondagem no projeto Arapuá.
 
A pesquisa geofísica de solo foi composta por magnetometria e radiometria, usando um espaçamento de 100 metros entre as linhas, dentro de uma área de aproximadamente 90,5 quilômetros quadrados. As partes oeste, norte e sul do projeto apresentaram baixos valores magnéticos e homogêneos, correspondendo a filitos de rochas do grupo Bambuí e rochas sedimentares do grupo Areado.
 
“Desde que recebeu o dinheiro do financiamento em janeiro, a equipe está muito ocupada mapeando o solo para saber o potencial de produto Danf [fertilizante natural de aplicação direta]. Esses resultados excelentes indicam que, uma vez que estiver definido um produto comercial, nós teremos fonte de material suficiente para manter um projeto substancial com longa vida útil”, disse Brian McMaster, presidente-executivo do Conselho de Administração da Harvest.
 
O executivo afirmou que a mineradora planeja, em breve, expandir a campanha de sondagem para expandir a estimativa de recursos minerais Jorc do projeto Arapuá. Novos testes metalúrgicos, mais detalhados, serão realizados também para definir um produto Danf comercial, de acordo com McMaster.
 
O projeto Arapuá tem uma área total de 12.997 hectares, que fazem parte de direitos minerários em fase de autorização de pesquisa. Resultados antigos de fluorescência de raios-X (XRF, na sigla em inglês) apontam kamafugitos com interseções que vão de dois metros com teor de 5,95% de cloreto de potássio (K2O) a 20 metros com 7,96% de K2O e 3,89% de pentóxido de fósforo (P2O5).
 
A Harvest tem ainda os projetos de potássio Sergi e Capela, em Sergipe, e o projeto também de fosfato Mandacaru, no Ceará, ativo que pertencia à B&A Mineração.
 
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