Afirmação é do vice-presidente do IBRAM, Fernando Azevedo e Silva, que abriu seminário internacional em Brasília. Oferta garante segurança mineral ao país e reduz dependência externa, favorecendo a economia.
A capacidade de elevar a oferta de minerais críticos e estratégicos irá garantir ao Brasil uma condição de ‘segurança mineral’. E ela proporciona as bases para o país conquistar avanços na segurança alimentar e nutricional (minérios usados nos fertilizantes), na segurança energética (minérios nos equipamentos de produção de energia) e na segurança climática (minérios na transição para energia limpa), sendo esta última o caminho para superar os efeitos das mudanças no clima. A afirmação é do vice-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Fernando Azevedo e Silva, ao abrir o Seminário Internacional de Minerais Críticos e Estratégicos, na manhã desta 3ª feira (7/5), em Brasília.
Segundo o dirigente, “é muito relevante expandir a produção de minerais críticos para a transição energética, bem como a dos minerais estratégicos para o país”. É o caso dos que são utilizados para fabricar fertilizantes (como potássio e fosfato); o alumínio (produzido a partir da bauxita), cobalto, entre outros. Para Fernando Azevedo, “temos a oportunidade, como País, de contribuir para a transição energética mundial, potencializar o desenvolvimento de cadeias produtivas no Brasil, além de reduzir a nossa dependência externa de insumos minerais, inclusive para o agronegócio”.
Fernando Azevedo também anunciou o lançamento do green paper “Por uma política de minerais críticos e estratégicos para o Brasil e para o futuro”. Trata-se de um documento institucional com propostas do empresariado e de especialistas para o Brasil traçar uma Política Nacional de Minerais Críticos e Estratégicos (PNMCE). O documento será debatido a partir das 17h no seminário.
O Seminário Internacional de Minerais Críticos e Estratégicos é organizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). Tem a presença de autoridades e especialistas de vários países e organizações, como: Agência Internacional de Energia; ICMM – Conselho Internacional de Mineração e Metais; Fórum Econômico Mundial; União Europeia; Unesco; Comissão de Transição Energética; representações diplomáticas de EUA, Canadá, Bolívia, entre outras; além de BNDES; CNI; CNA; ABDI; MME; MRE, MDIC; ANM; SGB/CPRM; CTEM; mineradoras, como Lundin Mining; CBMM; Vale; Kinross; Companhia Brasileira de Lítio; Hydro; organizações como Vale Metais Básicos Atlantico Sul; Humana; Instituto Igarapé; Ellen MacArthur Foundation; WEG; ABIQUIM; Mining Hub.
O que são green paper, minerais críticos e estratégicos?
Green paper ou “livro verde” é um documento publicado por instituições, destinado a promover uma reflexão sobre um assunto específico. Convida, assim, as partes interessadas (organismos e particulares) a participar em um processo de consulta e debate, com base nas propostas que apresentam. Um mineral crítico é de alta relevância para a indústria, sendo que seu fornecimento enfrenta alto risco de restrição; o estratégico é escasso, essencial ou crítico para uma nação (importante para a economia, por exemplo).
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