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IBRAM condiciona solução para transição energética à expansão da produção de minerais críticos no Brasil e no mundo

5 de junho de 2025

Crédito: Divulgação.

O diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann, voltou a defender que a agenda da expansão da mineração no Brasil seja considerada prioridade nas discussões envolvendo possíveis soluções para os efeitos da mudança climática. Isso porque os minerais considerados críticos e estratégicos (MCEs) para a transição energética, de fontes fósseis para renováveis, apresentam oferta aquém do necessário para desenvolver tecnologias e equipamentos necessários a esse esforço global. E o Brasil possui potencial para liderar a oferta crescente dos MCEs em termos mundiais.

O dirigente do IBRAM participou do painel “Minerais críticos: importância estratégica para o crescimento econômico”, no Seminário Business Innovation, organizado pela American Chamber of Commerce (Amcham), em Brasília, nesta 4ª feira (4/6). Ele foi acompanhado pelo diretor de Comunicação e Projetos, Paulo Henrique Soares.

Jungmann ressaltou que em termos globais, os líderes de países e blocos econômicos, como China, EUA, Arábia Saudita, União Europeia, já situaram os minerais críticos e estratégicos “como prioridade em suas respectivas agendas. O mundo está na Era dos Minerais Críticos e Estratégicos, assim como tivemos a Era do Petróleo”, afirmou. Segundo ele, na geopolítica mineral, o Brasil está bem situado, com boas relações diplomáticas e comerciais em todos os continentes, detém reservas e jazidas minerais para diversos MCEs desejados mundo afora (boa parte carecendo de pesquisas geológicas mais detalhadas). Ou seja, de um lado, o mundo quer mais minérios e, de outro, o Brasil se candidata a liderar esta suplementação de oferta, disse.

De fato, afirmou Jungmann, o combate à mudança climática pode situar Brasil à frente da diplomacia mineral global. Com o poder de influenciar o mercado mundial de MCEs, o Brasil ganha poder de fogo nas negociações políticas e comerciais mundo afora. Para expandir a produção de MCEs, o setor mineral espera providências do Executivo e do Legislativo, que podem tomar medidas importantes para estabelecer rumos, como a aprovação, antes da COP30 (conferência da ONU sobre mudança climática), de uma política nacional voltada à expansão sustentável e segura da produção mineral. Um caminho é o projeto de lei nº 2780/24, do deputado federal Zé Silva, que está sendo relatado na Câmara pelo deputado federal Arnaldo

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