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Infraestrutura e credibilidade atraem ao Pará investimentos superiores a R$ 36 bilhões

18 de fevereiro de 2014

Mais de R$ 36 bilhões em investimentos e geração de 20 mil empregos diretos, incluindo novos empreendimentos e ampliação de outros já existentes, devem movimentar a economia do Pará até 2016. Es

Mais de R$ 36 bilhões em investimentos e geração de 20 mil empregos diretos, incluindo novos empreendimentos e ampliação de outros já existentes, devem movimentar a economia do Pará até 2016. Esse é um dos resultados da atual política de atração de investimentos privados, implementada pelo governo do Estado, que beneficiará vários setores da economia. Além dos empreendimentos da iniciativa privada já em andamento, ou que serão executados nos próximos dois anos, o Estado terá ainda, como indutor de crescimento econômico, as obras públicas estaduais e federais.

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Vinte e seis empresas já estão se instalando em 17 municípios paraenses, localizados em todas as regiões. Entre elas está a Companhia Bunge, uma das gigantes do agronegócio e do setor de alimentos no Brasil, que investe cerca de US$ 170 milhões na construção de uma estação de transbordo no Porto de Miritituba, no município de Itaituba (oeste do Pará), e de um terminal portuário no Porto de Vila do Conde, em Barcarena, na Região do Tocantins. A previsão é gerar até 350 empregos diretos e indiretos.

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Representantes da Bunge, que se instalou no Pará há mais de 10 anos, conversaram sobre o empreendimento com o governador Simão Jatene, em audiência realizada na última semana, na sede do Comando Geral da Polícia Militar. O investimento permitirá o escoamento anual de 4 milhões de toneladas de grãos. Segundo o vice-presidente da Bunge, Martus Tavares, a nova logística de exportação de grãos desafogará os portos e as estradas do Estado. A obra também vai baratear o transporte de grãos do Mato Grosso, que deixará o eixo Sul/Sudeste em direção ao norte do país.

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A empresa Correias Mercúrio, fabricante de correias transportadoras, também já anunciou um investimento de R$ 80 milhões em uma nova fábrica no município de Marabá, no sudeste paraense. O empreendimento deverá ser concluído em 2016, gerando quase 150 empregos diretos. Representantes da empresa também informaram ao governador Jatene o interesse na instalação de um centro tecnológico, voltado à atração de novas empresas da cadeia produtiva.

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Fator decisivo – O apoio do governo do Estado, viabilizado pela Secretaria de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), segundo o diretor financeiro da Correias Mercúrio, Ivan Ciruelos, foi decisivo na escolha do local do empreendimento. A empresa havia considerado a possibilidade de se instalar no Maranhão ou em São Paulo. O potencial de crescimento do Estado também pesou na opção pelo Pará.

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Na avaliação de Simão Jatene, a atração desses investimentos mostra que o Pará reúne infraestrutura e credibilidade, fatores essenciais para grandes empreendedores. “O Pará caótico, que determinados políticos tentam redesenhar, só existe na cabeça deles. A resposta mais clara está sendo dada, e não é pelo governo, mas sim pela própria sociedade. Essas empresas estão vindo para nosso Estado, pois reconhecem que o Pará tem infraestrutura e credibilidade”, ressaltou o governador.

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A capacidade do Pará de atrair grandes investimentos, gerando empregos e impulsionando a economia, foi reconhecida pelo ex-ministro Fernando Pimentel, de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em uma publicação da Seicom, ao avaliar as oportunidades de negócios no setor logístico e energético e a localização geográfica.

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Um dos objetivos da Seicom é incentivar a adesão das empresas ao Termo de Cooperação Técnica do Plano de Atração de Novos Negócios (PANN). Oito mineradoras atuantes no Estado – Vale, Down Corning, Imerys, Colossus, Norks Hydro, Alcoa, Votorantim Metais e Mineração Rio do Norte – já aderiram ao protocolo, que visa facilitar a instalação de novas empresas do setor mineral no Pará, principalmente fornecedores da cadeia industrial, para beneficiar empresas locais.

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A primeira etapa do plano foi concluída em janeiro pela Mineração Rio do Norte, que extrai bauxita em Porto Trombetas, no município de Oriximiná, no oeste paraense.

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Fonte: Agência Pará de Notícias

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