Laboratórios produzem diamantes em microondas

2 de setembro de 2015

A norte-americana Gem Lab desenvolveu uma técnica de produção de diamantes em laboratório partindo de uma fração de carbono colocada numa câmara de microondas na qual o material é superaquecido c

A norte-americana Gem Lab desenvolveu uma técnica de produção de diamantes em laboratório partindo de uma fração de carbono colocada numa câmara de microondas na qual o material é superaquecido com metano e outro gás também à base de carbono. Os diamantes produzidos têm as mesmas características e a mesma composição química dos diamantes reais. Um quilate destes diamantes sintéticos chega a custar US$ 6 mil e um quilate de um diamante natural pode custar US$ 10 mil, segundo o vice-presidente da Gem Lab, Paul Cassarino.

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Segundo a empresa, estes diamantes não são imitação, como a zircônia cúbica, uma vez que são produzidos em laboratório e têm o mesmo aspecto físico e a mesma composição química dos diamantes tradicionais. As placas de carbono colocadas num microondas com metano e outro gás à base de carbono são sobreaquecidos até obter uma bola de plasma, o que faz com que as partículas cristalizem em diamante. Este processo demora cerca de dez semanas.

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O CEO da empresa de consultoria CMC, Calvin Mills, disse à Bloomberg, na última quinta-feira (27), que comprou um desses diamantes para sua noiva e que custou US$ 22 mil e que podia ter gasto mais dezenas de milhares de dólares com um diamante do mesmo tamanho que tivesse vindo de uma qualquer mineradora africana. “Comprei mais diamante por menos dinheiro”, disse ele.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil