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A MbAC Fertilizantes anunciou que o estudo preliminar inicial de avaliação econômica de seu projeto em Araxá chegou a resultados classificados como “sólidos”. O empreendimento será destinado à exploração de óxidos de terras raras, nióbio e fosfatos.
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A avaliação concluiu que a área contém 6,34 milhões de toneladas de recursos minerais utilizáveis, somando recursos medidos e indicados, com um teor de 5,01% de óxidos totais de terras raras (TREO) e 21,04 milhões de toneladas de recursos inferidos, com 3,99% TREO.
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A empresa planeja iniciar a produção no primeiro trimestre de 2016, com a extração inicial de 120 mil toneladas ao ano. Desse total, 8,75 mil toneladas corresponderão a óxidos individuais de terras raras (OTR) na primeira fase, com capacidade de até 17,5 mil toneladas no prazo de cinco anos. Neste período, o empreendimento inclui a produção estimada de 740 toneladas ao ano de óxido de nióbio como subproduto. Na fase 3, aumentará para 1.832 toneladas.
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Os custos de capital são estimados em US$ 406,05 milhões na primeira fase e mais US$ 214,48 milhões serão necessários para a expansão, exigida após os cinco primeiros anos de exploração. Em um cálculo conservador, pode-se esperar um preço “basket” de US$ 29,19 por quilo com relação às cotações atuais das terras raras. Os custos de caixa de operação seriam de US$ 10,50 o quilo de óxidos individuais de terras raras na primeira etapa, US$ 9,60 na fase 2 e US$ 12,20 na fase 3, incluindo 5% para fins de contingência.
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“Esses resultados confirmam nossa expectativa de que a jazida de Araxá tem um valor significativo para a MbAC Fertilizantes. Com base nos resultados da avaliação, a empresa seguirá rapidamente em frente e espera completar um estudo de pré-viabilidade no segundo trimestre de 2013”, comenta Antenor Silva, vice Chairman e CEO da companhia. “Também estamos construindo no local uma planta piloto para confirmar as estimativas de laboratório e produzir um concentrado de óxidos de terras raras com um teor esperado de 98,99% de OTR. Continuamos observando o interesse de associados potenciais para o início e compartilhando nosso ponto de vista sobre o potencial do projeto”.
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A empresa pretende registrar um relatório técnico com as estimativas de existência de minérios e o estudo preliminar de avaliação econômica em futuro próximo. A avaliação é de natureza preliminar e inclui recursos minerais inferidos, que não devem servir como base para considerações econômicas que possam caracterizá-los como reservas minerais.
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Projeto Araxá
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O projeto engloba quatro áreas, no total de 214 hectares. A área de carbonalita Barreiro, onde estão os óxidos de terras raras do projeto, também é a fonte da rocha utilizada pela mina de nióbio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e da planta Araxá SSP da Vale, para 1,3 milhão de toneladas por ano.
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Ele será executado em três fases: a primeira, de 2016 a 2020, com a extração de 120 mil toneladas de minério por ano; a segunda, de 2021 a 2023, com 240 mil toneladas; e a última, de 2024 a 2056, com 385 mil toneladas.
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A estimativa em curso para os depósitos do Projeto Araxá se baseia em 67 perfurações, no total de 3.764 metros, As perfurações foram realizadas com espaçamento de cerca de 40 metros entre cada uma, área reduzida para 20 metros no centro do depósito.
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A principal mineralização de óxidos de terras raras foi definida por perfurações realizadas em uma área-alvo de 650 por 250 metros e deriva do enriquecimento residual de protolita rica em OTR e, possivelmente, de carbonalita. O principal mineral contendo OTR presente é a monazita. A apatita é o mais comum e importante mineral de fosfatos na carbonalita de Araxá.
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A MbAC Fertilizantes realizou um programa sistemático de exploração nos últimos meses e obteve sucesso ao definir recursos minerais significativos de OTR, nióbio e fosfato. A Andes Mining Services, que preparou a estimativa atual de recursos minerais, é da opinião de que a empresa confirmou com sucesso o potencial de recursos minerais do projeto Araxá, com uma significativa tendência para o aumento de recursos medidos e indicados.
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O longo histórico de exploração na área, combinado a testes recentes de metalurgia realizados pela MbAC Fertilizantes, além do apoio recebido de importantes institutos de pesquisas brasileiros, sugere que os OTR de Araxá podem ser economicamente processados, de forma a fornecer produtos de OTR de alta pureza.
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A empresa tem em curso programas de laboratório destinados a definir a tecnologia para a recuperação dos elementos das terras raras. Até o momento, o melhor resultado, de 92% de recuperação, foi obtido pela lixiviação em ácido seguida de precipitação salina.
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Sobre a MbAC Fertilizantes
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A empresa tem como objetivo tornar-se uma importante produtora integrada de fertilizantes fosfatados e potássicos nos mercados brasileiros e latino-americanos. A companhia possui uma equipe experiente com sólida trajetória profissional nas áreas de operações para negócios de fertilizantes, gestão, marketing e finanças no Brasil e no exterior. Em outubro de 2008, adquiriu a Itafós Mineração Ltda., a qual consiste em uma mina de fosfato, planta e uma unidade de britagem e sua respectiva estrutura, localizadas na região central do Brasil. O portfólio de exploração da inclui ainda projetos de fosfato e potássio, além da recente descoberta de óxidos de terras raras também em território brasileiro. O projeto Santana é uma jazida de fosfato de alto teor localizada bem próximo do maior mercado para fertilizantes, o Estado de Mato Grosso, e do mercado de alimentação animal do Pará. A empresa continua a buscar oportunidades no Brasil e outros mercados da América Latina, onde a forte base agrícola e as oportunidades únicas podem possibilitar o crescimento no curto prazo. Mais informações podem ser obtidas no site www.mbacfert.com e www.sedar.com.
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Fonte: Maxpress
Claudia Pellegrinelli, engenheira de segurança do trabalho, está à frente do Programa de Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração (MINERAÇÃO) desde…
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