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Minas avalia três projetos de aportes em terras-raras

17 de abril de 2013

Com base na estratégia de atrair investimentos da “nova economia”, Minas Gerais já tem três projetos de investimentos na exploração de terras-raras próximos de sair do papel, segundo a secretária de E

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Com base na estratégia de atrair investimentos da “nova economia”, Minas Gerais já tem três projetos de investimentos na exploração de terras-raras próximos de sair do papel, segundo a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck. Ela esteve presente em evento realizado na sede da Fundação João Pinheiro (FJP), ontem, em Belo Horizonte.

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Dorothea Werneck não revelou nomes e nem valores, mas enfatizou a necessidade de verticalização da cadeia produtiva de terras-raras dentro do Estado, como mais um passo ao encontro da agregação de valor à produção da indústria mineira e também rumo à atração de novos empreendimentos da chamada nova economia.

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Um dos projetos deve ser o da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), em Araxá, no Alto Paranaíba. A empresa já admitiu contatar potenciais consumidores para produtos de terras-raras e investiu R$ 50 milhões no desenvolvimento da tecnologia para beneficiar óxidos de terras-raras como um subproduto do processo produtivo do nióbio.

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Além disso, o governo do Estado está investindo R$ 10 milhões para implantar a Cidade Tecnológica de Araxá. O centro de pesquisas e conhecimento do município do Alto Paranaíba será destinado ao desenvolvimento da tecnologia necessária para verticalizar a cadeia produtiva de terras-raras, fosfato e nióbio, abundantes na região.

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Outro projeto para a produção de terras-raras deve ser de um grupo indiano, que segundo informações recentes do presidente da Câmara de Comércio Índia-Brasil (CCIB), Leonardo Ananda, deve ser anunciado no segundo semestre, quando o protocolo de intenções com o governo de Minas deve ser assinado.

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 Vale – A Vale também pode explorar jazidas de terras-raras em Minas Gerais. A companhia, conforme já divulgado, chegou a realizar estudos no Triângulo Mineiro e no Alto Paranaíba. A imprensa, há cerca de um ano, chegou a divulgar que a mineradora poderia ter como garantia para o investimento no insumo um contrato de fornecimento de longo prazo com a Petrobras, que precisa da matéria-prima para elaboração de catalisadores indispensáveis à produção de gasolina. No entanto, desde então, ambas as companhias não deram mais informações sobre o assunto.

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Nos últimos anos as reservas de terras-raras em território mineiro vêm chamando a atenção de investidores internacionais e nacionais. Especulou-se, inclusive, que até mesmo o empresário mineiro Eike Batista teria interesse em investir na área, em um complexo na região do Alto Paranaíba. O interesse aumentou após a China, que detém 97% da produção global, impor restrições ao comércio do insumo.

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As terras-raras compreendem um grupo de 17 elementos químicos metálicos. Entre as aplicações destes minerais está a produção de vidros e lentes especiais, catalisadores de automóveis, equipamentos eletrônicos, refino de combustíveis e fabricação de motores, entre outros.

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Fonte: Diário do Comércio

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