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Minas Gerais será o segundo estado a produzir potássio fertilizante

1 de novembro de 2013

A Kalium Mineração poderá iniciar a implantação do projeto de produção de alumina e de sulfato de potássio a partir de glauconita com tecnologia própria, este mês, disse o diretor-p

A Kalium Mineração poderá iniciar a implantação do projeto de produção de alumina e de sulfato de potássio a partir de glauconita com tecnologia própria, este mês, disse o diretor-presidente da empresa, Ricardo Dequech. Ele informou que já recebeu uma carta do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), informando que toda documentação estava correta e, por isso, ele acredita que a autorização de lavra deverá sair nos próximos dias.

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O requerimento de lavra foi protocolizado em setembro de 2010, segundo o sistema de informações do DNPM. A empresa está em fase de aquisição de equipamentos para produção e acredita que a operação pode começar entre seis e oito meses. A principal aplicação do sulfato de potássio é como fertilizante.

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Este ano o país importou, até setembro, 36,6 mil toneladas de sulfato de potássio que custaram cerca de US$ 20,7 milhões, segundo a sistema Aliceweb de comércio exterior. O único produtor de potássio fertilizante no Brasil é a Vale, que tem uma mina de silvinita, em Sergipe, de onde extrai cloreto de potássio.

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Enquanto o cloreto de potássio tem cerca de 60% de nutriente (K2O), o sulfato tem 50%.

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O escopo do projeto inclui uma mina e uma planta de processamento, que será construída na cidade de Dores do Indaiá (MG). Segundo Dequech, a empresa já obteve a aprovação para um financiamento de R$ 23 milhões por parte do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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Esse recurso será investido, segundo o executivo, na planta semi industrial, que tem capacidade nominal para processar 60 mil toneladas por ano de glauconita, gerando 9 mil toneladas de sulfato de potássio e 11 mil toneladas de alumina por ano. As reservas totais de glauconita do projeto são de 218 milhões de toneladas.

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A planta semi industrial funcionará por cerca de 3 a 5 anos, informou Dequech. Depois da primeira fase, a empresa dará início à segunda fase do projeto que visa processar entre 1,5 milhão a 2 milhões de toneladas de glauconita. Para isso, poderá ser necessário outro financiamento. “Ainda não é possível falar de números para a segunda fase. Isso dependerá dos resultados da primeira fase”, conta Dequech.

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O processo de produção de sulfato de potássio e alumina foi desenvolvido pela própria Kalium e tem patente própria. O diretor-presidente prefere ainda não divulgar informações sobre o processo de produção, mas afirma que esse é um processo limpo, que não gerará rejeitos.

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Dequech explica que para a produção de alumina o processo será diferente do processo Bayer, que é o mais usado mundialmente, e gerará menos impacto ambiental. A Kalium possui patente própria e, na primeira fase de engenharia foi feita em parceria com a empresa francesa especialista em potássio, Kaltec, com participação do laboratório norte-americano Interteck.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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