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Minas-Rio supera obstáculos

16 de maio de 2013

Anglo já tem as principais licenças de instalação para complexo em Conceição do Mato Dentro.  Após inúmeros obstáculos, principalmente em relação às quest&o

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Anglo já tem as principais licenças de instalação para complexo em Conceição do Mato Dentro.
 
 
Após inúmeros obstáculos, principalmente em relação às questões ambientais, que adiaram o início das operações para 2014 e elevaram os custos do empreendimento de US$ 5 bilhões para US$ 8,8 bilhões, o cronograma do Projeto Minas-Rio, da Anglo American, em Conceição do Mato Dentro (Médio Espinhaço), ganhou novo ritmo.

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Isso porque a mineradora já tem em mãos as principais licenças de instalação (LI), destinadas à planta de beneficiamento, linha de transmissão, mineroduto e porto. Já as licenças de operação (LO), liberando o funcionamento do complexo, deverão ser concedidas neste ano e em meados do próximo exercício. Caso tudo ocorra como previsto, a expectativa é que a produção comece no segundo semestre de 2014.

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As informações foram dadas ontem pelo responsável pelas atividades de gerenciamento de recursos hídricos, resíduos, monitoramentos ambientais, geoprocessamento e gerenciamento de riscos do projeto, Leonardo Mitre, durante encontro com jornalistas, em São Paulo.

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Mitre lembrou a série de dificuldades que a Anglo enfrentou ao longo do ano passado em função da complexidade do projeto, mas ressaltou que todos os obstáculos foram naturalmente solucionados. “Os estudos eram coerentes”, afirmou, se referindo, por exemplo, às três ações civis públicas que o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) moveu contra a companhia.

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Ele revelou ainda que até o fim de 2014 o Minas-Rio receberá cerca de R$ 100 milhões em projetos socioambientais. “Trata-se de um valor diferenciado, já que o empreendimento encontra-se em fase de implantação e vai estar no início de suas operações”, explicou. Normalmente, esses aportes movimentam, por ano, de R$ 2 milhões a R$ 7 milhões em cada unidade da mineradora.
Embora a extração de minério esteja prevista para começar no segundo semestre do ano que vem, o primeiro embarque está programado para o final de 2014, cerca de um ano após a data projetada inicialmente. Mesmo assim, a Anglo American já tem praticamente 100% da produção da primeira etapa vendida ou em negociação. Das 26,5 milhões de toneladas esperadas, metade será destinada a compradores do Oriente Médio, 25% irão para a China e os outros 25% estão sendo negociados com uma empresa brasileira do setor de mineração, com atuação na produção de pelotas.

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Além disso, o Projeto Minas-Rio já nasce com promessa de expansão. Segundo a mineradora, a capacidade de produção será triplicada a partir de 2016 ou 2017. O formato desta ampliação ainda não foi definido, mas fala-se em uma ou duas etapas, que aumentarão a extração inicial de 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro por ano para 90 milhões de toneladas anuais.

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Fosfato – Diante da expectativa de aumento na produção alimentos no país e da conseqüente elevação da demanda por fertilizantes, a Anglo American também trabalha em um projeto de expansão das unidades de Catalão e Ouvidor, no interior de Goiás. A ideia, segundo o diretor Comercial da Unidade de Negócio Nióbio e Fosfatos, Marcos Stelzer, é duplicar as atuais 1,3 milhão de toneladas de fosfato extraídas.

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“Ainda estamos elaborando o projeto e afinando questões orçamentárias e definindo que tipo de fertilizante iremos focar. No entanto, conhecemos o potencial da mina, o tamanho da atual e da futura demanda e projetamos a expansão para 2017”, adiantou.

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Stelzer afirmou ainda que dados de mercado mostram que o Brasil deverá aumentar sua produção de alimentos em mais de 40% até 2020. Com isso, a demanda por fertilizantes no país vai crescer, em média, 5% no mesmo período. Ainda conforme ele, os fertilizantes hoje representam 85% do mercado global de fostato no mundo, enquanto o restante é divido entre o uso industrial (9%) e a fabricação de ração animal (6%).

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“Por isso, o crescente consumo de alimentos tem ditado as projeções de aumento também na produção de fertilizantes. E é aí que entra a importância do Brasil. Temos água, clima e área favorável para a produção farta de alimentos. Nos falta a qualidade do solo, que é solucionada com a ação dos fertilizantes, que dependem do fosfato”, concluiu.

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Fonte: Diário do Comércio

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