A mineração deve gerar mais de 83 mil empregos no Pará até 2020, segundo estimativa divulgada na quinta-feira (12) por José Fernando Gomes Junior, presidente do Sindicato das Indústrias Minerais do Estado do
Segundo Gomes, entre os desafios do setor, que neste mesmo período deve movimentar em torno de US$ 31 bilhões em investimentos, estão as barreiras logísticas e tributárias. “Todo aumento de carga tributária preocupa o setor. Somos o segundo elo na cadeia produtiva e nossa preocupação é de que estes fatores possam afetar o resultado final que é o consumidor”, disse.
Durante o evento, o presidente do Simineral destacou avanços, como a internalização dos empregos, citando por exemplo, que na Mineração Rio do Norte, hoje, 87% das contratações são preenchidas por paraenses. Ele, porém, chamou atenção para a necessidade do país em avançar na retomada da discussão do pacto federativo, que tem penalizado o Pará nas exportações, bem como na conclusão de obras importantes como a ferrovia Norte Sul, a hidrovia do Araguaia Tocantins e a construção de novos portos que possam melhorar o escoamento da produção.
O presidente da Frente Parlamentar da Mineração, deputado Raimundo Santos (PEN), que requereu a sessão, destacou a importância da união de esforços para pressionar o Congresso a destrancar estas pautas, em especial, a discussão do novo marco regulatório da mineração e da regulamentação da Lei Kandir.
“Tem que oficializar os nomes de quem vai acompanhar essas discussões destes dois projetos em Brasília porque são questões que vão ao encontro de tudo aquilo que estamos debatendo há tantos anos”, afirmou Santos.
De acordo com Santos, outra prioridade da Frente Parlamentar é fazer com que a sociedade se aproprie destes debates, até mesmo como uma forma de pressionar o governo federal a concluir obras importantes como o derrocamento do Pedral do Lourenço.
O superintendente do Sebrae no Pará, Fabrizio Guaglianone, anunciou investimentos de R$ 2 milhões para capacitação de micro e pequenos empresários que atuam no setor. Segundo ele, os cursos que serão ofertados nos municípios de Parauapebas, Ourilândia, Canaã dos Carajás e Belém, terão como foco não apenas o atendimento, mas também o acesso ao mercado com mais independência dos grandes projetos mineradores.
A expectativa é que a produção dos pequenos empreendedores aumente entre 5% a 15% nos próximos anos. As informações são do jornal O Liberal.
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Fonte: Notícias de Mineração Brasil
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