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Para Vale, crescimento da indústria nos países emergentes deve puxar vendas do produto
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Com a retomada dos preços do minério de ferro no final do ano passado, as mineradoras brasileiras voltaram a ver uma perspectiva positiva no horizonte. A Vale, por exemplo, depois de reportar resultados aquém do esperado no terceiro trimestre de 2012, quando o presidente da companhia, Murilo Ferreira, anunciou a revisão do portfólio e uma estratégia de maior controle dos investimentos, começou 2013 mais otimista.
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Durante entrevista a jornalistas na Apimec — encontro de analistas e investidores no Rio de Janeiro — Roberto Castello Branco, diretor de relações com investidores da empresa afirmou que a demanda por minério de ferro deve vir dos países emergentes. A expectativa da companhia é de que a produção industrial nesses países cresça em torno de 7% neste ano, o que deve puxar o desempenho das mineradoras, uma vez que o minério de ferro é a principal matéria-prima do setor.
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Na China, principal mercado da Vale, os estoques estão na casa dos 70 milhões de toneladas, um volume considerado dentro do normal por analistas, mas que segundo Castello Branco, ainda está baixo e pode crescer.
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Na Gerdau, os projetos de investimentos no segmento de mineração, anunciados pela companhia em 2012 seguem a todo vapor. Depois de buscar no mercado um sócio, a companhia anunciou no final do terceiro trimestre, a decisão de tocar seus projetos, sozinha. “Encerramos o ano ampliando investimentos em mineração, como mais uma iniciativa da companhia voltada à melhoria de seus resultados”, declarou a companhia, em e-mail enviado ao BRASIL ECONÔMICO.
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Assim, no ano passado, a empresa anunciou investimentos de R$ 838 milhões na ampliação da capacidade instalada de produção, que deve chegar a 11,5 milhões de toneladas até o final deste ano. Posteriormente, R$ 500 milhões destinados ao aumento da capacidade para 18 milhões de toneladas e outros R$ 500 milhões na construção de um terminal ferroviário também foram anunciados pelo CEO André Johannpeter durante a conferência de resultados, em outubro passado. “Com isso, teremos autossuficiência na matéria-prima e ainda poderemos comercializar o excedente”, declarou o executivo.
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Mesmo diante dos percalços enfrentados pela indústria ao longo de 2012, o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), prevê que a produção de brasileira de minério de ferro deve ter crescido 10,8% no ano passado em relação a 2011. Um salto de 460 milhões de toneladas para 510 milhões de toneladas. Os dados ainda são uma prévia, já que o relatório oficial deverá ser divulgado em março.
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Embora o cenário seja de boas perspectivas, no Brasil, questões como os riscos de apagão energético e a discussão do novo marco regulatório do setor, preocupam as empresas. No início do mês, o presidente do Ibram, José Fernando Coura, declarou que vai buscar junto ao governo opções para destravar a liberação de novas licenças minerais e portarias de lavras antes da discussão do marco. “O mais preocupante é o entrave das portarias de lavras. O setor não pode ficar parado todo esse tempo”, disse.
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Fonte: Brasil Econômico
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