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Negociações com a China começaram em 1972

22 de agosto de 2013

Em julho de 1973, há 40 anos, a Vale fez o primeiro embarque de minério de ferro para a China. Um evento com clientes vai relembrar essas quatro décadas de relacionamento, em outubro, em Xangai. “Hoje a China compra minér

Em julho de 1973, há 40 anos, a Vale fez o primeiro embarque de minério de ferro para a China. Um evento com clientes vai relembrar essas quatro décadas de relacionamento, em outubro, em Xangai. “Hoje a China compra minério, mas naquela época era preciso vender, mostrar que o minério [brasileiro] era bom e ia melhorar a produtividade deles [das siderúrgicas chinesas]”, conta José Carlos Martins, diretor-executivo de ferrosos e estratégia da Vale.

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Segundo Martins, a demanda externa por minério de ferro da China é relativamente recente, pois o país tem grandes reservas e é um grande produtor. Há 40 anos, oferecer minério de ferro para os chineses era como vender gelo para a Sibéria, brinca o executivo. Martins conhece bem a China para onde faz várias viagens por ano.

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Segundo a Vale, a primeira carga de minério foi negociada com os chineses dois meses antes do embarque feito por uma mineradora australiana. No Brasil, a venda se deu um ano antes de os dois países restabelecerem relações diplomáticas, em 1974. O primeiro carregamento seguiu em um navio japonês chamado Tetsukuni Maru. Mas a primeira venda para a China não foi fácil. As negociações começaram no fim de 1972, em Nova York, onde funcionava o escritório da Itabira International Company (Itaco), empresa criada pela vale no fim dos anos de 1960. Na época o diretor do escritório da Itaco, Rony Lyrio, recebeu da trading Cometals a proposta de vender 100 mil toneladas de minério de ferro para a República Popular da China. Era um negócio de risco.

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A sugestão partiu do representante comercial da Cometals, John Rotschild. As primeiras 20 mil toneladas foram embarcadas em um sábado de julho de 1973 no cais do Atalia, no porto de Vitória (ES). Nesses quarenta anos, foram utilizados mais de 6,2 mil navios para entregar 1,1 bilhão de toneladas de minério aos chineses. Martins fez as contas e concluiu que, em média, os navios tinham capacidade de 177 mil toneladas. O mesmo volume a ser exportado nos próximos anos, transportado pelos graneleiros Valemax, vão exigir 2.750 navios com economia de combustível e menos emissões.

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Fonte: Valor Econômico

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