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Nova tecnologia vai separar urânio do fosfato no Ceará

17 de fevereiro de 2014

As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em parceria com o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) desenvolveram uma rota tecnológica capaz de separar o urânio do fosfato, conservando o máximo dos dois elementos. A tecnologia

As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em parceria com o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) desenvolveram uma rota tecnológica capaz de separar o urânio do fosfato, conservando o máximo dos dois elementos. A tecnologia será usada na jazida de fosfato e urânio de Itataia, no Ceará, que teve a rota tecnológica de separação dos minérios aprovada recentemente pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

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No mês passado, um contrato foi assinado entre a INB e a CNEN para regularizar o registro da patente. A descoberta foi consequência de um estudo de cinco anos realizado pelos pesquisadores José Waldemar Silva Dias da Cunha e Glória Regina da Silva Willdhagen, com suporte da equipe do IEN e da INB.

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De acordo com o coordenador de Tecnologia e Inovação do IEN, Edison Martins, os testes foram realizados primeiramente em laboratórios das duas instituições e a eficácia do processo foi comprovada após um teste de mais de mil horas contínuas, em uma planta piloto construída na unidade da INB no município de Caldas, em Minas Gerais.

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Na jazida de Itataia, no Ceará, o minério de urânio se encontra associado ao fosfato e para realizar a sua exploração foi criado o Consórcio Santa Quitéria, uma parceria entre a INB e a mineradora Galvani. Segundo a INB, o aproveitamento desses dois recursos naturais será feito de forma separada e em condições eficientes para preservar seu potencial econômico.

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O projeto prevê a instalação de duas unidades industriais que visam a extração, beneficiamento e separação dos dois elementos. Em uma serão fabricados fertilizantes fosfatados e fosfato bi-cálcio, enquanto a outra produzirá concentrados de urânio, conhecidos como yellowcake.

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Segundo Martins, a tecnologia é baseada em um processo químico bem conhecido, denominado extração por solventes, e já está sendo realizado na planta da INB em Caldas (MG). Ele afirmou que ainda não há previsão se a rota tecnológica será utilizada em outros projetos.

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Com a nova tecnologia, a mina cearense será a única no mundo a contar com relatório de análise de segurança, garantindo-lhe condições confiáveis para exploração.

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Segundo documento do Consórcio Santa Quitéria, serão produzidos 800 mil toneladas de rocha fosfática, 970 mil toneladas de ácido sulfúrico, 240 mil toneladas de ácido fosfórico, 810 mil toneladas de fertilizantes granulados e 240 mil toneladas de fosfato bicálcico.

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O consórcio é formado pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e pela empresa Galvani, especializada na extração de minerais para a fabricação de adubos, fertilizantes e outros produtos químicos. O empreendimento é financiado com recursos das próprias empresas e também do Banco do Nordeste.

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O protocolo de intenções entre o governo do Estado e o consórcio Santa Quitéria foi assinado em janeiro deste ano e o início das operações está previsto para 2017.

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Fonte: Notícias de Mineração Brasil

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