Prêmio SESI de Literatura tem duas finalistas ligadas à Mineração Usiminas
2 de agosto de 2016
O prêmio visa incentivar a prática da leitura e da escrita entre os trabalhadores do setor industrial, em Minas Gerais
Dos 15 finalistas da edição de 2016 do Prêmio SESI de Literatura, na categoria prosa, duas estão ligadas à Mineração Usiminas (MUSA). Brenda Oliveira Batista e Nayara Nunes Gouveia foram homenageadas na cerimônia de encerramento da premiação, realizada no último sábado (23), no Teatro SESIMINAS, em Belo Horizonte, e tiveram as obras publicadas no livro “SESI Literatura em Prosa e Verso”.
O prêmio visa incentivar a prática da leitura e da escrita entre os trabalhadores do setor industrial, em Minas Gerais. Ao todo, a edição deste ano da premiação contou com 456 inscritos, representando 223 indústrias, localizadas em 80 municípios mineiros. A conquista mostra o incentivo da MUSA à leitura, que é extensivo à família. A empresa oferece aos colaboradores uma biblioteca na Mina Oeste com acervo de mais de seis mil livros de vários estilos, entre best-sellers, poesia, romance, aventura, infanto-juvenil, literatura internacional, entre outros.
As finalistas
Brenda Oliveira Batista, de 17 anos, filha do operador de Equipamentos da MUSA, Cléber Antônio Batista, e autora de “Um caos chamado insônia”. A estudante é apaixonada por literatura e já chegou a escrever um livro. Segundo Cléber, nas mãos dela “um livro se vai em um piscar de olhos”, disse. Com relação ao Prêmio, os pais são só orgulho. “É uma satisfação muito grande vê-la dessa forma, especialmente em um mundo em que os jovens têm se envolvido com tantas coisas erradas, como drogas. Nós sabemos que ela está no caminho certo e que conseguimos dar a nossa filha uma boa educação, que é o verdadeiro papel dos pais”, finaliza Cléber.
A outra finalista é Nayara Nunes Gouveia, de 25 anos, assistente administrativo da empresa terceirizada Perfilarh, que escreveu “A hora da bruxa”. Ela também descobriu o amor pelos livros muito cedo e, mesmo já tendo cerca de 70 poemas e nove livros escritos, participou pela primeira vez do Prêmio SESI de Literatura. Ela conta que se sente vitoriosa por ter alcançado este reconhecimento. “Foi a realização de um sonho estar no evento, me senti em um universo fantástico, como se o cenário fosse uma das minhas histórias”, afirmou Nayara.
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