Projeto de lubrificação economiza R$ 1 milhão
7 de março de 2016
O projeto tem como objetivo adequar as infraestruturas e práticas do Sistema Minas-Rio ao conceito de fluidos limpos
Desde o segundo semestre de 2013, a Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil da Anglo American investiu R$ 7 milhões na implantação do Plano Diretor de Lubrificação e Diesel. O projeto tem como objetivo adequar as infraestruturas e práticas do Sistema Minas-Rio ao conceito de fluidos limpos. O investimento contemplou a aquisição de equipamentos, a construção de um laboratório de análises e a qualificação dos profissionais.
Após vários estudos, a empresa começou a recuperar os óleos lubrificantes por meio do processo de microfiltragem. Com isso, adotou a gestão de troca desse insumo baseada em sua condição, e não no tempo, conforme indicação do fabricante. A medida resultou em uma economia de cerca de 200 mil litros de óleo lubrificante e de R$ 1 milhão para o Sistema Minas-Rio apenas em 2015. Além disso, a medida ampliou o tempo de vida útil e a confiabilidade de seus equipamentos e sistemas. De acordo com o Diretor de Operação da Unidade de Negócio Minério de Ferro Brasil da Anglo American, Rodrigo Vilela, o Plano Diretor de Lubrificação e Diesel contempla três fases de evolução. A segunda será finalizada em setembro deste ano e a terceira irá até o fim de 2017.
“Combustíveis e lubrificantes são custos relevantes na cadeia de abastecimento de qualquer operação de mineração, figurando normalmente entre os três principais gastos. Pensando nisso, a empresa investiu no projeto para avaliar a concepção, gestão e aplicação de lubrificantes limpos no Sistema Minas-Rio. Os potenciais de ganho são promissores e contribuem para a estratégia da Anglo American de otimização de custos e maior eficiência operacional”, destaca Vilela. O Plano Diretor de Lubrificação e Diesel da Anglo American tem metas de reduzir de 3% a 7% de combustível. A expectativa éque isso possa gerar uma economia entre R$ 1,3 milhão e R$ 3 milhões por ano , e de 20% de lubrificantes em um prazo de três a cinco anos, a partir de setembro de 2016, cujo potencial de ganho é de R$ 1,5 milhão anual.
Brasil Mineral