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PROJETO DE URÂNIO NO CEARÁ AVANÇA NO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL E NUCLEAR

19 de novembro de 2015

O projeto Santa Quitéria, que prevê a instalação de um complexo industrial dedicado à mineração e ao beneficiamento de fosfato e urânio na jazida de Itatiaia.

O projeto Santa Quitéria, que prevê a instalação de um complexo industrial dedicado à mineração e ao beneficiamento de fosfato e urânio na jazida de Itatiaia, em Santa Quitéria (CE), passou por mais uma audiência pública nesta semana e progride. Segundo representantes do Consórcio Santa Quitéria, formado pelas Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e pelo Grupo Galvani, o projeto está cumprindo todas as etapas de licenciamento.

De acordo com Ronaldo Galvani Júnior, do Grupo Galvani, o consórcio esteve presente, em novembro do ano passado, nas audiências públicas promovidas pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em Santa Quitéria, Itatira e Lagoa do Mato, como parte do processo de licenciamento do órgão federal.

Segundo Adriano Maciel Tavares, representante das INB, o projeto está em fase de licenciamento ambiental pelo Ibama, e licenciamento nuclear, pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). “Nós, como membros do governo, primamos por cumprir toda a legislação, e estamos cumprindo todas as metas previstas nos processos de licenciamento”, afirma.

No encontro, que foi realizado na última segunda-feira (16), na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará, os representantes ressaltaram a importância do projeto para o desenvolvimento do país. “Um terço do PIB do Brasil é agronegócio e nós importamos cerca de 50% dos fertilizantes consumidos no país”, disse Tavares.

Para Galvani Júnior, esta quantidade de importações demonstra que o empreendimento é estratégico para o nosso país. “Somos um dos principais produtores de alimentos de várias culturas, como algodão, milho, cana de açúcar, soja; então o fertilizante se torna estratégico justamente para poder viabilizar, a custos cada vez mais competitivos, que o Brasil continue nessa liderança”, ressalta.

O representante da CNEN, Júlio Ricardo Barreto Cruz, foi questionado sobre a credibilidade dos órgãos licenciadores do projeto e afirmou que além de ser responsável pelo licenciamento, fiscalização e controle de todas as instalações nucleares e radioativas do país, a CNEN também detém a maior parte do conhecimento nuclear. “No que diz respeito à área nuclear, estamos aqui para garantir o uso seguro e pacífico da energia nuclear”, afirma.

Cerca de 150 pessoas estiveram presentes na audiência, que foi presidida pelo deputado estadual Renato Roseno e contou com a participação de representantes de órgãos municipais, estaduais e federais, e de organizações sociais, como o Núcleo Tramas e o MST. As informações são das INB.

Clique aqui e acesse a matéria na íntegra.

Fonte: Notícias de Mineração Brasil
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