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Projetos de zinco vão acrescentar 91 mil toneladas por ano à produção no Brasil

23 de maio de 2016

Os projetos Ambrósia (MG), Caçapava do Sul (MT) e Aripuanã (MT), da Votorantim Metais, vão aumentar a produção de zinco do Brasil em 91 mil toneladas anuais a partir de 2018.

Os projetos Ambrósia (MG), Caçapava do Sul (MT) e Aripuanã (MT), da Votorantim Metais, vão aumentar a produção de zinco do Brasil em 91 mil toneladas anuais a partir de 2018. Os projetos foram apresentados pela mineradora durante o Simexmin, que aconteceu em Ouro Preto (MG) de domingo (15) a ontem (18).
 
A empresa afirmou que todos os três estão em fase de licenciamento ambiental. O Ambrósia, localizado na zona rural de Paracatu (MG), visa a produção anual de 10 mil toneladas de zinco contido e 400 toneladas de chumbo, que juntas totalizam a previsão de 450 mil toneladas de minério, que serão beneficiadas na Unidade Morro Agudo da Votorantim Metais, também em Paracatu (MG). O zinco será encaminhado para a metalurgia de Três Marias (MG) e o chumbo será destinado à exportação.
 
O investimento previsto, segundo a mineradora, é de R$ 62 milhões. A vida útil da mina é de no mínimo 5 anos e serão gerados 73 empregos diretos durante a operação.
 
Já o projeto Caçapava do Sul, no distrito de Minas do Camaquã, em Porto Alegre (RS), terá produção anual de 16 mil toneladas de zinco contido, 36 mil de chumbo contido e 5 mil de cobre contido, que somam 57 mil toneladas de minério. O empreendimento, que é uma joint venture com a Mineração Iamgold Brasil, prevê o investimento de R$ 322 milhões e a geração de 450 empregos diretos durante a fase de operação. A vida útil da mina é mínima de 20 anos.
 
O projeto Aripuanã, localizado na Serra do Expedito, que fica a 25 quilômetros da cidade de Aripuanã (MT), vai produzir anualmente 65 mil toneladas de zinco contido, 25 mil de chumbo contido e 4 mil de cobre contido, que juntas somam 1,8 milhão de toneladas de minério, que serão enviadas para metalurgias no Brasil e no exterior para refino.
 
O início da operação está previsto para 2018 e a previsão de vida útil da mina é de 15 anos. O investimento é de R$ 675 milhões e serão gerados mil postos de trabalho no período das obras e 600 empregos durante a operação. O projeto é uma joint venture entre a Votorantim Metais, a Milpo e a Karmin.
 
A Votorantim Metais investiu, entre 2015 e 2016, US$ 320 milhões em duas operações no mercado de capitais no Peru para aumentar a participação no controle da Milpo. Em abril, a mineradora ampliou a sua participação acionária na Milpo em 80,24%.
 
No ano passado, as duas empresas investiram R$ 147 milhões em exploração mineral. Neste ano, o valor aumentou 3,40%, para R$ 152 milhões, de acordo com apresentação feita pelo diretor de Exploração Mineral da Votorantim Metais, Jones Belther.
 
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