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Receita mineral impulsiona Congonhas

25 de agosto de 2014

Com 45,5 mil habitantes, o município de Congonhas, no Campo das Vertentes, passa por um momento de expansão em todos os setores. Enquanto novas avenidas são abertas para tirar da cidade 270 ônibus diariamente, projetos de a

Com 45,5 mil habitantes, o município de Congonhas, no Campo das Vertentes, passa por um momento de expansão em todos os setores. Enquanto novas avenidas são abertas para tirar da cidade 270 ônibus diariamente, projetos de atração de escolas profissionalizantes são desenvolvidos, novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) construídas e dezenas de programas culturais realizados mensalmente. Tudo isso, com apoio das mineradoras que atuam na cidade, seja via royalties, ou por meio de patrocínios. Entre as empresas estão Vale, CSN, Namisa, Ferrous e Gerdau.
 
Em 2013, o município – tema da 13ª matéria da série de reportagens sobre o desenvolvimento econômico das cidades a partir da mineração, publicada aos domingos pelo Hoje em Dia – gerou mais de R$ 40 milhões em royalties, conforme dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
 
Como destaque dos projetos realizados pela prefeitura com apoio do que foi arrecado com a extração mineral, o prefeito, José de Freitas Cordeiro, o Zelinho, cita a implantação de passe livre no transporte público para estudantes cuja renda familiar não ultrapasse três salários mínimos. Hoje, o projeto está em fase de cadastramento de usuários. 
 
“Congonhas será a primeira cidade de Minas Gerais a oferecer transporte gratuito a estudantes”, comemora. Para aqueles que estudam em outras cidades, a prefeitura oferece subsídio do transporte de acordo com a quilometragem. É o Programa de Auxílio Viagem ao Estudante (Pave), que pode variar de R$ 80 para viagens de até 60 Km, a R$ 120, para viagens de até 150 Km.
 
Outro projeto citado pelo prefeito como diferencial do município, e que é tocado com ajuda da arrecadação mineral, é o Centro de Referência do Idoso. “É uma casa em que o idoso poderá passar o dia, com alimentação e profissionais especializados para cuidar deles de maneira especial. A casa será inaugurada em breve”, afirma.
 
Com relação à área da saúde, Zelinho comenta que atualmente há 15 Postos de Saúde da Família (PSF) em Congonhas. A previsão é construir, no médio prazo, outros oito prédios de Unidades Básicas de Saúde (UBS), com serviços médicos e odontológicos. “Hoje, 80% da população de Congonhas utilizam o SUS”, comenta o prefeito.
 
Ensino profissional
 
De acordo com o secretário de Desenvolvimento Sustentável do município, Thales Gonçalves Costa, a formação profissional dos jovens também está na mira do Executivo.
 
O poder municipal tem se organizado com o Estado e a União para atrair a Congonhas cursos profissionalizantes que sejam coerentes com a necessidade das empresas que atuam na cidade.
 
No município funcionam cursos técnicos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e do Plano Territorial de Qualificação (PlanTeq). 
 
“Não adianta trazermos cursos que não atendam às empresas mineradoras, que movem nossa economia. Nosso objetivo é formar mão de obra capacitada na própria cidade, para que nosso pessoal alcance altos cargos e excelentes salários”, diz o secretário.
Levar para Congonhas uma unidade do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) é outro objetivo de Costa.
 
Cidade com a marca da cultura
 
Não foi à toa que Congonhas atingiu a maior nota no quesito “cultura” entre as 853 cidades do Estado no último Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS), realizado pela Fundação João Pinheiro (FJP) e divulgado pela entidade no final de 2013.
 
O município, que abriga os 12 profetas e os sete passos da paixão de Cristo, obras do mestre Aleijadinho, é a maior referência mundial quando o assunto é o artista e se prepara para alçar voos ainda maiores.
 
Sempre com patrocínio ou apoio das empresas de mineração que atuam na cidade, atualmente pelo menos um grande evento é realizado por mês em Congonhas.
 
“A cidade respira cultura. A quantidade de jovens artistas com talento que residem no município é enorme”, afirma o presidente da Fundação Municipal de Cultura (Fumcult), Sérgio Rodrigo Reis.
 
De acordo com a secretária de Cultura, Miriam Palhares, o município passa por uma forte evolução cultural, grande parte proporcionada pela forma como as mineradoras enxergam as manifestações artísticas de Congonhas. 
 
“Hoje, as empresas veem a cultura como sinônimo de geração de emprego e renda e melhoria de vida, o que não acontecia no passado”, afirma.

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Fonte: Hoje em dia

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