Reservas de ouro do Brasil dobram em 2012
18 de janeiro de 2013
rnAs reservas físicas de ouro do Brasil dobraram em 2012, fechando o ano em pouco mais de 67 toneladas. O valor de mercado, em dezembro, equivalia a cerca de US$ 3,5 bilhões pelos cálculos do Fundo Monetário Inte
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As reservas físicas de ouro do Brasil dobraram em 2012, fechando o ano em pouco mais de 67 toneladas. O valor de mercado, em dezembro, equivalia a cerca de US$ 3,5 bilhões pelos cálculos do Fundo Monetário Internacional (FMI), que acompanha a composição das reservas de diversos países.
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Em setembro do ano passado, o Brasil fez a primeira compra de ouro físico desde dezembro de 2008. Os estoques subiram de 33,6 toneladas em agosto para 35,3 toneladas em setembro. Em outubro, o montante já havia saltado para 52,5 toneladas, alcançando em novembro as 67 toneladas, assim permanecendo até o encerramento do ano, já que em dezembro não houve aquisições.
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Mesmo ampliando a compra, a participação do metal preciosos nas reservas internacionais brasileiras ainda é pouco expressiva, representando pouco menos de 1% dos US$ 373,147 bilhões que o país exibia em reservas no fim de 2012 pela métrica do FMI. No fim de 2011, as reservas de ouro não chegavam a 0,5% do total.
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O Banco Central (BC) não comenta as alterações nas reservas. Tal movimentação será explicada apenas em meados de 2013, quando for apresentado o relatório de gestão referente ao ano passado. Parte do metal preciso fica guardado no Brasil e parte em custódia no mercado internacional.
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De acordo com o ranking divulgado em janeiro pelo World Gold Council (WGC), o Brasil possui a 41ª maior reserva de ouro do mundo. No fim de 2011, o país estava na 53ª posição.
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Entre os seus pares emergentes, a maior reserva de ouro está com a China, que é a sexta colocada no ranking da WGC, com um total de 1.054 toneladas, que equivalem a 1,7% das reservas internacionais que o país computa. Considerando os outros países que formam os Brics, a Rússia aparece em oitavo lugar, com 937,8 toneladas (9,9% das reservas); a Índia fica com a 11ª colocação, com 557,7 toneladas de ouro, que respondem por 10,3% de suas reservas. E a África do Sul ocupa a 28ª colocação, com estoque de 125,1 toneladas (13,1% das reservas).
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Entre os vizinhos da América Latina, a maior quantidade de ouro físico é apresentada pela Venezuela, que exibe 363,9 toneladas, que colocam o país na 15ª colocação mundial e respondem por 75,3% das reservas internacionais do país.
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Um levantamento realizado pelo banco Barclays mostra que, no ano passado, o ouro atraiu 97% do total do que foi investido em fundos de commodities pelo mundo, representando US$ 19,8 bilhões. O ouro foi justamente uma das duas commodities, ao lado do barril de petróleo Brent, a registrar valorização de preço durante o ano passado. O desempenho de outras commodities foi mais fraco.
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Os investimentos financeiros totais realizados nos mercados de commodities internacionais subiram para a marca de US$ 20,4 bilhões em 2012, comparado com os US$ 14,6 bilhões registrados em 2011 – mas ficaram longe do recorde de US$ 66 bilhões de 2010.
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O pouco apetite sentido pelo segmento de agricultura foi particularmente marcante nesse período, com apenas US$ 800 milhões realizados durante o ano. Além disso, houve saída líquida de US$ 500 milhões dos investimentos em energia.
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Os ativos sob gestão dos fundos de commodities totalizaram US$ 425 bilhões ao fim de dezembro passado, comparado a US$ 160 bilhões em 2008.
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Para 2013, a instituição financeira britânica estima que a atratividade do ouro pode apresentar história diferente.
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Investidores começam a sair desses fundos, com muitos preferindo fundos de energia nos Estados Unidos e alguns metais, como o estanho.
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Fonte: Valor Econômico