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Usiminas vê estabilidade dos preços do aço no Brasil

25 de abril de 2012

rnApesar da recente desvalorização do real contra o dólar e da expectativa de queda nas importações do aço no Brasil, a Usiminas está trabalhando com um cenário de estabilidade de preços

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Apesar da recente desvalorização do real contra o dólar e da expectativa de queda nas importações do aço no Brasil, a Usiminas está trabalhando com um cenário de estabilidade de preços no mercado interno para próximos meses. A afirmação é do vice-presidente comercial da empresa, Sérgio Leite.

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“No primeiro trimestre, a importação de aço se manteve mais ou menos no mesmo nível do quarto trimestre do ano passado e ainda temos observado oferta de produtos importados com preços menores que ofertas do final do ano passado”, disse o executivo em teleconferência com analistas nesta terça-feira.

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Na véspera, a Usiminas divulgou prejuízo de R$ 37 milhões, a primeira perda trimestral desde 2009.

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“Concordo que o prêmio [diferença de preços entre o mercado interno e externo] está em nível baixo. Estamos vendo prêmios de dois a 8% dependendo do produto. Em função disso, nossa estratégia de curto prazo é de estabilidade de preços”, disse o executivo.

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A companhia, que passou a contar com uma nova administração em meados de fevereiro, após a entrada do grupo ítalo-argentino Techint no controle, espera continuidade na redução de custos nos próximos trimestres depois que o preço de produtos vendidos por tonelada de aço caiu 6,5% sobre o quarto trimestre.

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“Trabalhamos na redução de participação de mão de obra direta e indireta em nossos custos de produção, principalmente pelo corte de serviços de terceiros. O carvão que compramos no primeiro trimestre está mais baixo que no trimestre anterior e a expectativa para o segundo trimestre também é de redução”, disse o vice-presidente de finanças, Ronald Seckelmann.

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“O resultado apresentado pela Usiminas foi muito fraco em nossa avaliação. No entanto, quando olhamos para o médio longo prazo [próximos 18 meses], esperamos que as medidas de estímulo do governo, como isenção de IPI [Imposto sobre Produtos Industrializados] para a linha branca, incentivo para a produção de veículos com produtos nacionais, entre outros, possam alavancar suas vendas no mercado interno”, afirmaram em relatório analistas da corretora Concórdia.

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Além da expectativa de redução de custos nos próximos trimestres, a Usiminas trabalha com perspectiva de incremento de vendas de aço nos próximos meses, mas os executivos evitaram comentar números. A redução é um dos pontos mais observados pelo mercado uma vez que a empresa não é autossuficiente em minério de ferro e energia.

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Segundo o presidente da Usiminas, Julián Eguren, a empresa está concluindo um ciclo de investimento em produção de aço e “muitos dos equipamentos ainda não estão em sua plena capacidade de utilização e isso nos obriga a trabalhar em condições pouco eficientes”.

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Um dos principais projetos da companhia em aço é o laminador de tiras a quente na usina de Cubatão (SP). Foram investidos R$ 2,5 bilhões no equipamento, entrou em fase de testes comerciais em março e deve contribuir para reduzir custos a partir do segundo semestre.

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SINERGIAS

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Quanto aos planos sobre sinergias com a Ternium, siderúrgica latino-americana controlada pela Techint, os executivos afirmaram que a Usiminas segue avaliando a “configuração produtiva de nosso sistema industrial”, mas que o novo acionista da companhia permitirá “uma atuação mais efetiva na Colômbia, Venezuela e México”.

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Neste último, a unidade mexicana da Ternium comprou 40 mil toneladas de placas no trimestre passado. “Reduzimos nosso estoque de placas. Nossa expectativa é que no segundo trimestre nós também venhamos a vender placas”, disse Leite.

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As unidades alvos de rumores de venda no mercado após a entrada da nova administração na siderúrgica, Soluções Usiminas (voltada à distribuição de aço) e Usiminas Mecânica (de bens de capital) seguem dentro dos planos da companhia.

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“Não temos planos de venda da Soluções”, disse Leite. Seckelmann comentou que “as unidades são negócios que exigem um nível de capital empregado relativamente baixo. Elas agregam valor ao produto da siderurgia”.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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