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Vagas são 20 mil até 2016

9 de maio de 2013

Setor investe no treinamento para suprir a demanda por mão de obra, mas dificuldade para contratar deve persistir por 10 anos.Formação abarca de aprendizes a pessoal de nível superiorrnGrandes empresas dos setores de miner

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Setor investe no treinamento para suprir a demanda por mão de obra, mas dificuldade para contratar deve persistir por 10 anos.Formação abarca de aprendizes a pessoal de nível superior

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Grandes empresas dos setores de mineração e siderurgia precisam formar e qualificar 20 mil pessoas, deste ano a 2016, para atender os projetos de manutenção e expansão de suas operações, de acordo com estimativas de um grupo de 15 companhias, inclusive concorrentes, que se reuniram em consórcio. O grupo se antecipa e investe em programas para contornar a escassez de mão de obra qualificada. O horizonte da dificuldade de contratações deverá se estender pelos próximos 10 anos, avalia Alba Valéria Santos, coordenadora do Consórcio Minerometalúrgico.

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As indústrias necessitam de mecânicos, eletricistas, operadores de equipamentos de mineração e de siderurgia, técnicos das áreas de manutenção e operação industrial, engenheiros e geólogos. As diferentes ações planejadas pelas empresas têm formado e treinado de jovens aprendizes a profissionais de nível superior que atuam nas linhas de produção e recebem incentivo e suporte para fortalecer o currículo e ganhar habilidades gerenciais. “O trabalho mais recente do consórcio é o Projeto Incentivo ao Curso Técnico, que procura mostrar para os alunos do ensino fundamental a importância da carreira técnica como primeiro passo da vida profissional”, conta Alba Valéria.

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 A formação dos profissionais interfere diretamente na produção e nos resultados das empresas, destaca o diretor de Recursos Humanos da mineradora canadense Kinross, maior produtora de ouro industrial no Brasil. “Tanto é uma atitude estratégica que as empresas uniram esforços, sendo concorrentes na mão de obra qualificada”, afirma o executivo. Com orçamento de R$ 1,5 milhão para capacitação e desenvolvimento de pessoal em todos os níveis, a empresa adotou um programa de mapeamento de habilidades de seus 1,330 mil empregados, que serão cruzadas com informações das áreas em que há maior necessidade de reforço.

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Desse trabalho, que está na fase inicial e elegeu como prioridade o setor de manutenção, a Kinross quer implementar treinamentos direcionados. “A formação e a qualificação profissional requerem investimentos que não podemos deixar de fazer. A questão é ter clareza sobre como e onde investir”, diz Marcos Cangussú. Dedicado a projetos internos de melhoria da Kinross envolvendo todo o trabalho de manutenção na mina Morro do Ouro, de Paracatu, no Noroeste de Minas, o engenheiro João Paulo Caldas concluiu em dezembro do ano passado um curso de extensão de 10 meses oferecido pelo Consórcio Minerometalúrgico e percebeu progressos no trabalho. O programa deu ênfase à formação de uma cultura de gestão e planejamento de atividades.

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“Os treinamentos são essenciais no dia a dia. Além da preparação teórica, as dicas mais simples tomam proporções enormes quando aplicadas”, afirma Paulo Caldas. Desde fevereiro de 2012, o engenheiro recebeu liberação de parte da jornada às segundas-feiras para fazer outro curso, o de mestrado em engenharia na Universidade Federal de Uberlândia, com ajuda de custos além de frequentar as aulas de inglês também custeadas pela mineradora. Participam do consórcio as empresas Anglo American, AngloGold Ashanti, ArcelorMittal, Companhia Siderúrgica Nacional, Ferrous Resources do Brasil, Gerdau, Jaguar Mining, KIinross, MMX Mineração, MRS Logística, Nacional Minérios S/A, Samarco, Mineração Usiminas, Vale e Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil.

COOPERAÇÃO 

O trabalho do consórcio é feito em parcerias com os serviços nacionais de Aprendizagem Industrial (Senai), vinculado à Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), e do Comércio (Senac), secretarias estaduais de Educação e de Trabalho e Emprego. O sistema de parcerias com instituições especializadas e universidades para treinamento e qualificação de mão de obra transformou-se em estratégia antiga da Rima industrial, empresa mineira líder na produção e comercialização de ligas à base de silício no Brasil.

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O gerente de RH da companhia, Helton Ferreira, lembra que o presidente da Rima, Ricardo Vicintin, foi um dos fundadores da Fundação Educacional do Alto Médio São Francisco (Funam), no fim dos anos 1970, em Pirapora, município localizado na área de influência das operações industriais. A empresa doou o prédio onde a instituição foi instalada e diplomou os primeiros técnicos metalúrgicos em 1984. Para atender a demanda de mão de obra das unidades de Bocaiúva e Capitão Enéas, no Norte de Minas, a Rima mantém convênio com a Fundação Educacional de Montes Claros, e concede bolsas de estudos. A empresa tem hoje 225 estagiários bolsistas matriculados no curso de eletromecânica.

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Fonte: Estado de Minas

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