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Vale estuda vender reservas de minério no exterior

18 de maio de 2012

rnO novo diretor-executivo de Fertilizantes e Carvão da Vale, Roger Downey, afirmou que os negócios da mineradora em carvão térmico (insumo para geração da energia) não são “o foco” 

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O novo diretor-executivo de Fertilizantes e Carvão da Vale, Roger Downey, afirmou que os negócios da mineradora em carvão térmico (insumo para geração da energia) não são “o foco” estratégico da mineradora e que a empresa estuda colocar à venda reservas do mineral na Colômbia.

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O executivo disse que não há ainda uma decisão sobre o assunto, mas reiterou que o principal negócio da Vale é o carvão metalúrgico (usado na produção de aço). “Temos ativos de excelente qualidade e com ótima logística em carvão metalúrgico, que é o nosso foco”, disse, em referência às minas em Moçambique.

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Um dos possíveis interessados nas minas em fase de exploração na Colômbia é o grupo do empresário Eike Batista, que tem negócios em carvão naquele país.

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A Vale reavalia ainda dois outros importantes projetos: o de potássio (insumo para fertilizantes) na Argentina e o de minério de ferro na Guiné.

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Segundo o presidente da Vale, Murilo Ferreira, o projeto está sob reavaliação desde que houve uma mudança na regulamentação de todo o setor mineral na Guiné, que alterou “significamente as condições do projeto”.

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O governo local, diz, passou a exigir uma participação compulsória de 15% em todos projetos, com a possibilidade de ampliar em mais 20% sua fatia nos negócios –desde que pague preços de mercado. A Guiné exige ainda 51% de participação em toda a parte logística dos empreendimentos.

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Com as mudanças, diz, o projeto terá de ser novamente apreciado pelo Conselho de Administração da Vale.

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A Vale comprou os direitos de explorar as reservas de Simandou, na Guiné, em 2010 da BSGR,que ficou com 49% do negócio. O valor da transação foi de US$ 2,5 bilhões, mas a Vale só desembolsou até agora US$ 500 milhões, segundo Ferreira.

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O executivo disse que o pagamento do restante ficou atrelado a condicionantes que não foram cumpridos até agora.

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Por fim, a Vale reavalia ainda o projeto de potássio Rio Colorado, na Argentina, desde que o país fez novas exigências ao setor mineral e nacionalizou companhias.

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Fonte: Folha de S. Paulo

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