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Vale promove capacitação de grupo de fornecedores em Minas

5 de abril de 2013

Sustentabilidade, responsabilidade social e segurança são alguns dos valores que a Vale tem levado a alguns de seus fornecedores, com o objetivo de multiplicar conhecimento e otimizar resultados. Ontem, em parceria com a UniEthos, foi i

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Sustentabilidade, responsabilidade social e segurança são alguns dos valores que a Vale tem levado a alguns de seus fornecedores, com o objetivo de multiplicar conhecimento e otimizar resultados. Ontem, em parceria com a UniEthos, foi iniciada a V edição do programa Tear (Tecendo Redes Sustentáveis), destinado a qualificar e capacitar pequenas e médias empresas de Minas Gerais que atuam na cadeia produtiva da mineradora. Nesta edição, que será concluída em meados do próximo ano, participam 30 empresas, de cerca de dez municípios.

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O programa surgiu da vontade da Vale de expandir os conhecimentos gerados em suas próprias operações, para que alcancem toda a sociedade, explica o gerente-geral de Operações de Itabira, Júlio Yamacita, que foi coordenador do programa em sua primeira edição (2006/08). Para a mineradora, que não divulga os valores investidos, o programa tem como benefício o ganho de maior qualidade dos produtos e serviços por parte dos fornecedores, além da redução de custos.

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Mas, para além da mineradora, ressalta Yamacita, “o Tear funciona corno uma rede, gerando benefícios para os fornecedores, seus empregados e para a localidade onde atua”. Pesquisa realizada junto às empresas participantes das edições anteriores confirma o acerto da iniciativa. Todas as 30 informaram que houve redução de custos e aumento da receita; que desenvolveram ações para o público interno; que elaboraram relatórios de sustentabilidade, com informações financeiras, econômicas e sociais e, ainda que elaboram código de conduta ou ética e capacitaram seus empregados.

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Responsabilidade – Uma parcela também significativa das empresas participantes, 60%, desenvolveu ações junto às comunidades onde atuam, incluindo escolas e voluntariado. Mais da metade, 55%, elaborou projetos ambientais; e 50% priorizaram ações junto a seus fornecedores. Segundo Yamacita, é um projeto que atende a várias áreas de interesse da Vale e que convergem para a sustentabilidade, como o de responsabilidade social, de negócios, ambiental.

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Como exemplo, Yamacita cita a experiência de uma empresa de Itabira, participante do programa, que criou um projeto de inclusão social. O viveiro de mudas, destinadas ao replantio de áreas mineradas pela Vale, agora conta com o trabalho de pessoas com deficiência. “No final, o Tear leva ganhos à localidade” avalia.

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Essa terceira edição, que consistirá em 14 encontros mensais e consultorias presenciais e virtuais, deve ser concluída em meados do próximo ano. E, segundo Yamacita, é uma evolução em relação às edições anteriores, realizadas nos biênios (2006/08) e (2010/11), quando o número de participantes era limitado a 15, cada uma.

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Este ano, participarão 30 empresas de cerca de dez municípios, entre eles, Belo Horizonte, Itabira, Nova Lima, Itabirito, Barão de Cocais. São micro e pequenas empresas de setores diversos como construção civil, transporte de carga, engenharia elétrica, manutenção mecânica e recuperação de áreas verdes.

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Nesses encontros serão difundidos conteúdos como análise de sustentabilidade no negócio, diagnóstico da gestão sustentável, planos de ação, comunicação, além de formação e expansão da rede. Cada urna delas poderá contar, ainda, com 20 horas de consultoria presencial e virtual.

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Multiplicação — Um dos exemplos de aplicação dos conteúdos trabalhados no Tear é a atuação do Grupo IBL, empresa especializada em construção civil, montagem, manutenção eletromecânica e locação de equipamentos, sediada em Itabirito. Segundo a gerente-geral Edrisa Braga, que participou da segunda edição, “houve ganhos na gestão da empresa como um todo, com foco em sustentabilidade não apenas ambiental, mas também de negócios”.

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Entre as principais mudanças, que levaram ao aumento de produtividade e de resultados financeiros, Edrisa destaca “o envolvimento dos empregados, pois. sem eles, não se consegue alcançar bons resultados”.

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O Grupo IBL, que tem cerca de 500 funcionários, tem realizado, com frequência, uma série de ações dirigidas à comunidade onde atua. A cada dois meses são promovidas campanhas de doações de leite, agasalhos, sangue. entre outras, com a participação voluntária dos funcionários. E embora não seja o objetivo principal, a empresa fornecedora da Vale também tem ganhos, com uma boa imagem.

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Fonte: Diário do Comércio

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