rnrn rnA Vale estima que o preço do minério de ferro poderá se estabilizar ao redor de 90 ou 100 dólares por tonelada no longo prazo e considera o novo sistema trimestral de definição do preço bem
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A companhia, maior produtora e exportadora mundial de minério de ferro, falou sobre a possibilidade da definição do preço da commodity se dirigir para um período ainda mais curto, talvez mensalmente, como vem sendo especulado no mercado, informando que são os clientes, em última instância, que definirão isso.
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“Eu acredito que o preço do minério será sustentável em torno de 90 ou 100 dólares no longo prazo”, afirmou o diretor executivo de Ferrosos, José Carlos Martins, em teleconferência com analistas nesta sexta-feira.
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“Eu acho que teremos um preço mais estável. Ele poderá ser mantido por mais tempo se a volatilidade não for grande”, acrescentou Martins.
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O novo sistema ajusta o valor do minério nos contratos com as siderúrgicas a cada três meses, com base em uma média dos valores no mercado à vista (spot) com um mês de intervalo.
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O sistema gerou uma forte alta de aproximadamente 100 por cento quando foi instituído, para o período de abril a junho, provocando protestos de alguns grandes grupos siderúrgicos, mas já resultou em um reajuste menor, em torno dos 20/30 por cento, no trimestre seguinte.
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Martins afirmou que a hipótese de um reajuste mensal só se configuraria em uma situação de elevada volatilidade no valor do minério no mercado à vista.
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CRESCIMENTO ORGÂNICO
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A Vale reforçou que sua estratégia é crescer organicamente, por meio dos vários projetos que está tocando.
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A mineradora disse também que grandes aquisições de companhias do setor foram restringidas ultimamente, entre outros motivos pela capacidade financeira dos bancos.
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O presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou que a empresa tem sido extremamente disciplinada nesse ponto e que já prepara expansões em projetos que ainda nem iniciaram produção, como forma de se preparar para a demanda futura.
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“Estamos preparando todos os sistemas na companhia para a produção futura. Estamos expandindo nos sistemas norte e sul (de minério no Brasil), preparando os portos para uma maior capacidade”, afirmou.
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Entre as expansões que já estão em análise, Agnelli citou o projeto de fosfato de Bayovar, no Peru, e o de carvão Moatize, em Moçambique.
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Sobre níquel, a companhia informou que os volumes de produção devem se normalizar em meados de setembro, após greve de aproximadamente um ano em unidades no Canadá que reduziram fortemente a produção.
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O Globo
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