Vale vê sustentação da China e mantém piso do minério
2 de julho de 2012
rnA Vale avaliou na última sexta-feira (29/06) que a China, o maior mercado para o seu principal produto, o minério de ferro, terá um crescimento sustentado e reafirmou a previsão de piso para o preço
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A Vale avaliou na última sexta-feira (29/06) que a China, o maior mercado para o seu principal produto, o minério de ferro, terá um crescimento sustentado e reafirmou a previsão de piso para o preço da commodity a despeito da crise internacional.
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O preço do minério de ferro não será menor que 120 dólares a tonelada, segundo declaração do diretor financeiro da mineradora, Tito Martins.
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Para ele, o preço não cai abaixo daquele valor porque esse é o custo de produção das mineradoras na China.
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“Um preço praticado entre 120 e 100 dólares faz com que a maior parte da produção chinesa (de minério) fique fora do mercado… Estamos falando de um volume de 400 milhões de toneladas ano… Toda vez que o preço cai abaixo de 120 dólares, temos automaticamente uma saída muito grande de minério de ferro do mercado”, disse Martins em evento no Rio de Janeiro.
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Na quarta-feira, o diretor de Ferrosos e Estratégia da Vale, José Carlos Martins, havia afirmado que projetava preços do minério para os próximos dois ou três anos entre 120 e 180 dólares por tonelada, mas com maior probabilidade de ficar entre 120 e 150 dólares.
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A Vale é a maior produtor global de minério de ferro, enquanto a China é a maior importadora mundial do produto.
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O diretor financeiro afirmou também que “não vai haver pouso na China”, indicando que o crescimento no país asiático “vai prevalecer”.
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“A despeito desta desaceleração (da economia global) não acreditamos que vai haver ruptura que significará redução do crescimento. Buscamos crescimento orgânico.”
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O diretor da Vale disse que crises na Europa não afetam de maneira significativa o negócio da mineradora porque o continente deixou de ser mercado importante há muitos anos.
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Segundo ele, duas décadas atrás a Europa representava 40 por cento do mercado de minério de ferro, hoje esse percentual caiu para 12 por cento.
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Tito Martins apresentou ainda que o volume de investimentos nos projetos atualmente em execução é de 48,5 bilhões de dólares.
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Isso inclui projetos em minério de ferro, fosfato, potássio, carvão, energia, entre outros.
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Fonte: Reuters